1. Livres do medo!
Já resgatados!
Cristo morreu por nossos pecados!
Na sua cruz o pacto se fez,
Fomos remidos de uma vez.

     Sim, de uma vez!
     Amigo, acredita,
     No Salvador tens sorte bendita!
     Cristo, na cruz, a Lei satisfez
     E redimiu-nos de uma vez!

2. Ao malfeitor, que a pena merece,
Vida, perdão e paz oferece.
Vem a Jesus com santa avidez
Pois te recebe de uma vez!

3. Graça real! Não há mais castigo!
Não mais temor, nem sombra ou perigo!
Vestes reais, não triste nudez,
Cristo enriquece de uma vez!

4. "Filhos de Deus" - Oh! Gozo inaudito! "
Deus nos amou em grau infinito.
Nesta clemência não há dobrez,"
Há segurança de uma vez!

                               SH 181


Há na língua grega duas palavras parecidas que são traduzidas para o Português com a mesma significação: resgatar. São elas: agorázō e exagorazó. As duas eram empregadas no grego comum, principalmente no mercado de escravos, com significados diferentes. Se alguém comprava um escravo pensando em vendê-lo por um preço maior e auferir lucros, era usado o termo agorázō para significar que qualquer pessoa poderia ser dono daquele escravo, porque ele continuava à venda. Porém, se quem comprasse e quisesse conservar para si o escravo comprado, usava o termo exagorazó, e todos saberiam que o escravo comprado não estava mais à venda, porque foi retirado do mercado. 

Foi exatamente esta palavra, exagorazó, usada no texto de Gálatas 3:13. E ainda mais, que pelo sangue do Senhor derramado na cruz, Jesus resgatou, os que Nele creem, da maldição da Lei de tal forma que a Lei não poderá tocar, se quer, em qualquer dos remidos. Nem a Lei do Sinai, nem a Lei do deserto, nem as leis eclesiásticas, lei nenhuma! O salvo era, como todo homem e mulher, escravo do pecado, escravo do inimigo, escravo da lei. Mas por ter confiado no Senhor Jesus, o homem foi resgatado, exagorazó, comprado e retirado do mercado, não estando mais à venda. 

A Tulipa é uma linda flor, mas uma péssima teologia!



No final do sermão profético, o Senhor Jesus afirmou que será dito aos que estiverem a sua esquerda, quando do juízo das nações, o seguinte: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” Mateus 24:41. Ora, se em sua economia, se em sua soberania tivesse o Todo Poderoso desprezado homens enquanto predestinava homens, então para os homens desprezados, para os que não foram escolhidos para a salvação, estaria preparado o lugar de tormento, já que não lhe seria dado o direito de irem para o lugar de alegria e paz. Jesus teria, neste caso, se equivocado. E certo estariam todos os seguidores dos 5 pontos calvinistas. Para os que acreditam na “coisa”, a afirmação correta deveria ser: “Apartai-vos de mim malditos para o fogo eterno preparados para vós que não fostes escolhidos, para o diabo e seus anjos”. Mas como Jesus jamais se equivocou, equivocados estão os que pregam e ensinam a tirania absurda de uma escolha a dedo dos que serão salvos eternamente.

Jesus afirmou que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende, Lucas 15:10. Por que os anjos se alegrariam por alguém já predestinado? Haveria algum motivo para tanta alegria? E não foi o pecador que se arrependeu? Onde está a predestinação fatalista?

Se Cristo morreu somente pelos pecados de alguns, ou melhor, se Cristo morreu somente pelos pecados dos “eleitos”, tem-se que admitir um dos cinco pontos calvinista, o de que Jesus morreu na cruz para salvar os eleitos do Pai. Se esta afirmativa não fosse tão contra a verdade de Deus não mereceria comentários porque tal afirmação não resiste a um pingo de luz. Por exemplo, sem muitas palavras, o que é que diz o texto sagrado? “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” 1 Timóteo 1:15. Se Cristo tivesse morrido somente pelos pecados dos “eleitos” estaria escrito diferente porque o Santo Espírito teria cuidado na afirmação: “Cristo veio ao mundo, para salvar os eleitos” ou “Cristo veio ao mundo, para salvar os escolhidos”, ou mais ainda, “Cristo veio ao mundo, para salvar os salvos”. Mas, pelo contrário, está escrito que “Cristo veio ao mundo, para salvar os pecadores”.

E o que tem de manobrista, contorcionistas, na tentativa de explicar que “pecadores” no texto de 1 Timóteo 1:15 não se refere a pecadores de fato não cabe nem no Google. E o que dizer da conciliação da palavra “mundo” com a palavra “pecadores” do texto? Os defensores da expiação limitada ficam todo arrepiado, e fazem até uma pergunta que mais parece uma fórmula mágica para tentar calar a boca dos desavisados: “Se Cristo morreu por todos, por que não salva a todos sem distinção?”. Cristo morreu por todos de fato, mas nem todos O tem de direito. Mas por que não O tem? Responsabilidade humana ou responsabilidade de Deus? E Deus não “amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”? João 3:16. Pois é! Quanta coisa mal esclarecida por aqueles que limitam a mais não poder o plano da salvação. Quem afirmou tal coisa, pra lá de esquisito, a exemplo de John Owen, ou anda dizendo amém a uma “expiação limitada” terá que ter bons argumentos diante daquele que não se deixa escarnecer!


Aos remidos, graça e paz!     

Sabe-se que, desde o início do ministério, o talento de Charles Spurgeon para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. E sua excelência na pregação nas Escrituras Bíblicas lhe deram o título de O Príncipe dos Pregadores e O Último dos Puritanos. Mas quando ficamos diante de afirmações como “Cristo comprou para si próprio alguns dentre cada reino, nação e língua sob o céu! Ele redimiu dentre os homens alguns de cada classe – do maior ao menor; alguns de cada cor – brancos ou negros; alguns de cada posição na sociedade – o melhor e o pior. Para homens de todos os tipos Cristo Jesus se deu como resgate, a fim de que fossem redimidos para Ele mesmo.(CharlesSpurgeon) queremos saber se Spurgeon considerou somente o mundo particular dele próprio ou se considerou as nações de toda Terra. 

Se a última opção for a considerada pelo “Último dos Puritanos” tem-se a impressão de uma visão eurocêntrica: a de que os habitantes das Américas antes do século XVI não tinham alma. Será que Cristo só comprou para si próprio alguns dentre os Incas, Maias e Astecas somente depois que os europeus invadiram e massacraram com os povos da América, e isso somente a partir do século XVI? E o que dizer dos índios daqui do Brasil? Alguém tem notícia de alguém “escolhido” por Deus antes do século XV nas terras daqui das Américas?

Na peça A vida de Galileu, Brecht faz o físico convidar os filósofos a sua casa, para verem as luas de Júpiter com sua luneta. Mas, em vez de correrem logo para o sótão a fim de verem a maravilha, os filósofos propuseram uma discussão “filosófica” sobre a necessidade das luas... Quando Galileu lhes perguntou se não creem em seus olhos, um responde que acredita, e muito, tanto que releu Aristóteles e viu que em nenhum momento ele fala de luas de Júpiter.

Spurgeon se comportou assim: recusou ou não quis enxergar a realidade. Não olhou a vida pelas lentes da verdade. Se Cristo comprou “alguns” dentre cada reino, nação e língua sob o céu, teria que ter comprado necessariamente alguns Incas, Maias, Astecas e indígenas. E por que não o fez? Pensando assim, por que o Senhor “comprou” mais europeus que africanos? Por que comprou mais americanos pós século XVI do que asiáticos etc.? Como se pode ver, entre o que Spurgeon afirmou e a realidade existe um abismo muito grande!

Aos remidos, graça e paz! 


Uma das mais recentes “pérolas” encontradas no Blog CincoSolas foi a seguinte pergunta: “Criança tem pecado? E se morrer na infância?”. Para conquistar o público leitor, o autor da matéria lançou duas alternativas:

1. Todas as crianças que morrem na infância são eleitas, e por isso salvas extraordinariamente por Deus; 

2. Somente parte das crianças que morrem na infância são eleitas e 

a) podemos ter certeza com relação aos filhos de pais crentes; ou 

b) não podemos ter certeza com relação a nenhuma delas especificamente. 

Todo calvinista é assim: vive no mundo da incerteza. São muitas as ginásticas elaboradas para tentar resolver um problema, quando esse problema contraria as doutrinas de Agostinho e de Calvino, claro! Dizer que uma criança não é inocente diante de Deus é de uma heresia sem medidas! Dizer que uma criança merece o inferno, isso é um tremendo esforço para ser contra o evangelho! O Todo Poderoso não haveria de compartilhar com esse pensamento beirando ao macabro.
E por não terem segurança, os calvinistas vivem assim, cheios de hipóteses, de alternativas como escolhas, no mundo do vago, do "mistério de Deus". Onde está dito que o inferno está cheio de crianças? Somente nos oráculos dos calvinistas! Se as Escrituras dizem que "todos pecaram", pecaram somente os que pecaram, e só pode pecar quem é responsável perante o mandamento "...porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás." Romanos 7:7.
O autor da postagem, por não aguentar mais se esticar nos seus arrazoados, optou por dizer que todas as crianças são salvas quando morrem, perfeito, embora a esquisitice venha depois "por serem salvas por Deus extraordinariamente". Salvas do quê? E estavam perdidas? Como? Quando? Nasceram assim? Culpa de quem? Misericórdia! As crianças são "réus do fogo do inferno"? Um réu que não sabe o que praticou? Qual o crime? Não dá para acreditar nessa maluquice, dá?
Agora eu tenho uma perguntinha muito pessoal, para todos os calvinistas de plantão: Se o autor da postagem optou pela alternativa 1 "Todas as crianças que morrem na infância são eleitas, e por isso salvas extraordinariamente por Deus", e já que elas são "pecadoras" e "merecedoras do inferno", por que o Todo Poderoso não fez assim também com os adultos? Ele teria elegido a todos (já que Ele ama a todos) e salvado a todos extraordinariamente, pronto! Por que não o fez? 

Aos remidos, graça e paz!

A fé reformada, mais precisamente aqueles calvinistas incondicionais, afirma que os definitivamente perdidos não podem ser alcançados pela salvação porque esta só foi assegurada aos “eleitos”. Daí surge a pergunta: Cristo morreu e ofereceu-se a Si mesmo como sacrifício a Deus para tornar a salvação de todos os homens possível, ou Ele ofereceu-Se como sacrifício para assegurar infalivelmente a salvação de Seu povo?

Bem, teríamos duas perguntas básicas a fazer, e sendo assim, mostrar que este ponto da fé reformada não está resolvido: quais foram os critérios que o Eterno se utilizou para eleger os eleitos? E: conforme as Sagradas Letras, quem é o povo de Deus? Se for demonstrado evidências para essa duas questões as coisas certamente serão resolvidas.

“Quais foram os critérios que o Eterno se utilizou para eleger os eleitos?” Dúvidas que não querem calar: Sendo Deus infinitamente amor, por que não elegeu a todos indistintamente para a salvação? Teria prazer o Todo Poderoso dar a chance de salvação para somente alguns deixando a maioria em tormento? O sacrifício do Senhor na cruz não foi suficiente eficaz para salvar todo e qualquer um que o invocasse? A Bíblia fala de um “Deus” assim? Qual a culpa que o homem teria se lhe fosse negada a possibilidade dele invocar o nome do Senhor para a salvação, já que ele está impossibilitado por não ser um eleito? E o que dizer do “Ide” do senhor Jesus? Estaria o Senhor prometendo uma coisa a todos quando na verdade esta coisa estaria reservada a poucos? Cristo torna infalível a salvação de poucos determinados ou torna infalível a salvação de qualquer um que o invoque? O mundo conheceu um salvador ou o Senhor não é salvador, mas somente de alguns? Etc, etc, etc...

“Quem é o povo de Deus?” Todo estudante da Bíblia sincero e que é temente a Deus sabe de pronto que o povo de Deus é Israel: “E Eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e saberei que eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios” Êxodo 6:7. Mas, vamos que vamos: Se todos os salvos são povo de Deus, eles se tornaram povo de Deus antes de serem salvos ou somente depois de serem salvos? Só!


Como se pode perceber, o calvinismo prega uma coisa tão esquisita que é de arrepiar as suas afirmações!

Aos remidos, graça e paz! 

Por que grande parte dos cientistas não acredita nas palavras da religião? É porque se acreditassem, seriam religiosos e não homens da ciência. Esses homens da ciência pensam que aqueles que não passaram pela educação científica, os homens comuns, são como sonâmbulos: caminham envolvidos por uma nuvem de ilusões e equívocos que não os deixam ver a verdade. Míopes. Cegos. Veem as coisas de cabeça para baixo. E por incapacidade cognitiva mesmo. E essa é a razão pela qual os cientistas ouvem as palavras da religião com um sorriso condescendente (não só eles, mas todos que acreditam serem modernos demais).

Tudo se passa, no jogo da ciência, como se Deus não existisse... Se é daí que partem os cientistas, como poderiam eles acreditar naqueles que passam o tempo todo agarrados a um Livro Sagrado e possuem a ingenuidades de orar? Muitos considerados sábios demais para darem ouvidos aos que pautam suas vidas nas coisas sagradas agem como no famoso julgamento em que o juiz gritava: “A sentença primeiro, o julgamento depois”. Enlouqueceram tal qual o magistrado doido que queria ser mais real que o rei.


Mas a ciência tem suas insônias, seus buracos, seus sofrimentos sem fim. Pode ser que a ciência não acredite em deuses, mas que bom se eles existissem! Isso tranquilizaria o coração da ciência, dos moderninhos. Porque toda ciência, e todo moderninho de plantão, envelhece, decai, some. Em nome da técnica, do conhecimento empírico, das universidades, do meio acadêmico, despreza-se um conhecimento tão distante, tão diferente da sabedoria científica. O que seria para um “iluminado” do século XXI ouvir: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”? Seria loucura, seria placebo! 

Aos remidos, graça e paz!

Haverá um tempo em que o cordeiro se deitará junto com
o lobo. Metáfora de um Governo Absoluto. 
Se o Senhor Deus, o Grande Eu Sou, exercesse seu domínio com soberania absoluta nesta velha Terra, os pecados (de toda espécie) já teriam tido fim; a iniquidade estaria expiada e a justiça eterna estaria implantada, Dn. 9:24. O lobo estaria habitando com o cordeiro; e o leopardo se deitando junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andando juntos, e um pequeno os guiando. A vaca e a ursa pastando juntas e o leão comendo palha como o boi, Is. 11. Mas, onde isto está acontecendo agora? Só no reino da fantasia, e olhe lá! Ora, quem diz que isto já aconteceu ou está acontecendo está delirando, no mínimo. Claro que isto é futuro! 

Contrariando tudo quanto é religioso, somos informados de que todas as coisas ainda não estão sujeitas ao Todo Poderoso. Pelo contrário, existem principados, potestades e poder que, por enquanto, não estão sujeitos ao Eterno Deus, I Co. 15: 24-28. Isto só vai acontecer no fim. E o fim já aconteceu? Somente na cabeça dos que querem ser mais real que o rei!

Que fique claro aqui, porque sabemos disto, que o Deus Eterno, Criador e Todo Poderoso, sempre agiu com soberania absoluta sobre os filhos de Israel para preservar o cumprimento da promessa em relação ao Messias! Todavia, com a corrupção campeando, com homicídios e tanta roubalheira, a fome e miséria, desigualdade e prostituição, este mundo cão, dizer que o Brasil é do Senhor Jesus ou que este mundo é controlado pelo Altíssimo, neste contexto de miséria, somente para os presunçosos, jactanciosos, amantes mais de seu movimento religioso do que da verdade.

Deus há de agir, e todos hão de se curvar perante Ele!  Até mesmo os sábios, os autossuficientes, aqueles que consideraram a Palavra do Eterno como placebo! Os “santos”, os religiosos de carteirinha, impérios religiosos, todos estes hão de se submeter à soberania absoluta do Grande Deus! Por enquanto, a miséria casa e batiza neste mundo vil! Por enquanto!

Aos remidos, graça e paz!


“Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: o maior servirá o menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.” Romanos 9: 11-13.

Os pregadores da coisa esquisita, a Predestinação Fatalista, agarram-se à declaração feita pelo Senhor Deus “Amei a Jacó, e odiei a Esaú” para provar o improvável: a escolha de certas pessoas em particular dentre a massa comum de pecadores para sua própria possessão. Se alguém se atrever a perguntar quais foram os critérios utilizados por Deus para tal escolha, ouve-se um tremendo: é mistério, coisa que o vaso não deve perguntar ao oleiro. E se alguém duvidar desse delírio de Agostinho e seus seguidores, pondo a responsabilidade de invocar o nome do Senhor Jesus sobre o pecador, como está revelado nas Sagradas Escrituras, dizem os calvinistas de plantão que a soberania de Deus é tirada, como se isso fosse possível. É como se os pensadores do século XV e XVI tivessem a palavra final sobre as revelações de Deus para os homens. Ainda bem que Deus não nos entregou a essa babel de confusões!

“Amei mais a Jacó do que a Esaú”. Como o Deus da Bíblia poderia odiar uma criatura que nem mesmo se quer havia nascido? E como entrariam em coerência tais palavras com o que está escrito em Deuteronômio 32: 3 e 4: “Porque apregoarei o nome do SENHOR; engrandecei a nosso Deus. Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é”. Justo e reto? Abandonando e odiando um feto, um recém-nascido? Impossível isto!

E qual o significado então de ter ele aborrecido a Esaú? É simples! Deus prometera a Abraão que sua descendência seria abençoada e através dela seriam abençoadas todas as famílias da Terra. E o Senhor anteviu, porque Ele é Deus, Ele anteviu em Esaú um indivíduo de personalidade frágil, de caráter dúbio, vacilante, imprestável para ser o pai da nação que daria ao mundo o Salvador, o Messias. Deus optou por Jacó, cujo significado é Trapaceador. E a Bíblia não esconde as mazelas de Jacó enganando o próprio irmão, Gn. 27: 6-36, e enganando a Labão, seu sogro, Gn. 30: 37-46. Mas tratava-se de alguém de caráter forte e destemido e não profanava aquilo que era santo, como o direito de ser o primogênito, como fez Esaú, Gn. 25: 29-34 e Hb 12: 16 e 17. Além do que, a escolha de Jacó em detrimento com Esaú, não tem nada haver com a eternidade, com predestinação. Jacó foi escolhido para uma missão na Terra. E isto Deus fez porque tratava com o seu povo, Israel. Não está dito em lugar nenhum da Bíblia que Esaú foi abandonado à própria sorte nas questões da eternidade.

Como se vê, os pregadores daquilo que não existe terão que ter panos pras mangas para se explicar diante dos olhos severos do Senhor!


Aos remidos, graça e paz!