Jesus falou e disse: "Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam" Mateus 24:34.

Sabem todos, ter Israel, a partir da destruição de Jerusalém e do templo, no dia 26 de Setembro do ano 70, quando foi feita a investida final pelas tropas do general romano Tito, sido disperso pelos quatro cantos da terra, cumprindo-se a profecia de Deut. 28:49 a 68.

Israel, a partir dali, deixou de ser um Estado, muito embora continuasse existindo como nação, mantendo, cada grupo, a língua, os emblemas do judaísmo, e fugindo, o quanto possível, da miscigenação, ou da mistura com outras raças.

Logo, a profecia não poderia referir-se ao tempo em que o povo de Israel era estrangeiro nas nações, vivendo a diáspora.

E quando Israel voltou a ter, e a ser, um Estado soberano e independente? Só em 14 de Maio de 1948.

A lógica hermenêutica aponta para a geração que verá o Messias Jesus, até ali rejeitado como Messias.

Outrossim, não faz sentido algum a tese por muitos defendida, de ser, a geração referida pelo Senhor, como toda nação de Israel, que continuaria existindo.

Não faz sentido, porquanto várias profecias do Velho Testamento ainda não tiveram cumprimento, e não poderia tê-lo sem a presença de Israel como povo e nação.

Entre tais profecias mencionamos a de Gogue (Ezeq. caps. 38 e 39), a da grande tribulação (Mat. 24: 6-25); e a da construção do terceiro templo (Mat. 24: 15; II Tes. 2: 1-4), como exemplos.

Geração, "esta geração". Uma exegese lúcida conclui como sendo a geração de judeus, que verá os fenômenos citados pelo Salvador referentes à grande tribulação ocorrerem antes de sua aparição gloriosa sobre as nuvens dos céus.

Mas, qual a duração de uma geração?

Voltemos no tempo.

Até que Deus firmasse um pacto com Noé, viviam os homens séculos.

O capítulo cinco de gênesis registra alguns desses longevos: Adão, 930 anos (vs. 5); Sete, 912 anos (vs. 8); Jarede, 962 anos (vs. 20) e Matusalém, 969 anos (vs. 27), entre eles.

No entanto, a Noé, disse o Senhor Deus que restringiria a existência humana, a partir do dilúvio, a somente cento e vinte anos.

Muitos, por não procederem a exegese correta do texto que contem a afirmação divina, entenderam ter Deus dito a Noé que dali, daquele momento, do momento em que o Senhor Se revelava ao patriarca, até ao dilúvio, que se passariam cento e vinte anos.

Trata-se, entretanto, de um tremendo erro de interpretação. O Senhor disse a Noé que as gerações que viriam posteriormente ao dilúvio, gradativamente teriam reduzido o tempo de existência, até chegarem a apenas cento e vinte anos.

A conclusão é facílima. Aliás, quase não existe necessidade do uso de regras hermenêuticas, e de exegese.

A própria lógica já se mostra suficiente. Leiamos:

"E era Noé da idade de quinhentos anos, e gerou Noé a Sem, Cão e Jafé.

Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.

Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.

Faze para ti uma arca de madeira de Gofer... Assim fez Noé: Conforme a tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez.

Depois disse o Senhor a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de Mim nesta geração.

E fez Noé conforme a tudo o que o Senhor ordenara.

E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra.

No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram" Gen. 5:32; 6:3, 13, 14, 22; 7:1,5,6 e 11.

A conclusão, como dissemos, é a mais fácil possível: Se já era Noé de quinhentos (500) anos, quando o Senhor a ele Se revelou; e se o dilúvio aconteceu no ano seiscentos (600) de sua vida, então, o tempo passado desde o anúncio do dilúvio até sua consumação, foi de menos de cem (100) anos.

Os cento e vinte anos, pois, dizem respeito, ou diziam respeito, à duração das gerações posteriores ao dilúvio.

Por causa da maldade produzida pelo coração humano, o Senhor resolveu limitar a existência dos seres, fixando-a a 120 anos.

Por exemplo, veja-se o caso de José, 110 anos (Gên. 50: 26); Aarão, 123 anos (Núm. 33: 39) e Moisés, 120 anos (Dt. 34: 7).

A duração das gerações após a saída do Egito:

Saindo o povo de Israel do cativeiro egípcio, Deus reduziu as gerações para setenta (70) anos.

Lê-se assim no Salmo 90, versículo 10:

"A duração da nossa visa é de setenta anos. E, se alguns pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado..."

É verdade. Os que conseguem ultrapassar a barreira dos setenta anos, já não vivem uma vida útil, uma vida de fato. A maioria, nessas condições, apenas sobrevive; outros, simplesmente vegetam.

Voltando à afirmação do Senhor Jesus: "Não passará esta geração":

Dirigia-se Ele aos filhos de Israel. Logo, é necessário que o considere à qual geração de israelitas o Senhor se referia.

Perceba-se que o demonstrativo "esta", usado no singular em relação à geração de judeus, é usado outra vez, mas no plural: "estas coisas".

Dizia, então, Jesus, que as coisas que teriam que acontecer no final, antes de Sua vinda gloriosa, "o sol escurecer", "a lua não dá a sua luz", e "as estrelas caírem dos céus", seriam presenciadas por aquela geração especial de israelitas.

O demonstrativo "estas" aponta para fatos que ainda não ocorreram, mesmo que "esta", designe algo próximo.

Da mesma forma, "esta geração", seria, como está sendo, e como será, a geração de israelitas, a geração que, no final, antes da vinda do Senhor, verá os fenômenos acontecerem.

Que geração seria "esta geração"?

Ora, as gerações de Israel até 1948, não podem ser aqui computadas, porquanto, até ali, Israel não existia como um Estado soberano e independente.

Só em 14 de Maio de 1948, Israel passou a figurar entre as nações como uma nação reconhecida e juridicamente estabelecida.

Então, a geração que nasceu com o novo Estado de Israel, é, necessariamente, a geração aludida pelo Senhor Jesus em Mateus 24: 34.

Sendo que "o príncipe que há de vir", de Dan. 9: 26, está pronto para assumir seu posto; e que as condições para o cumprimento de Gogue (Ezeq. caps. 38 e 39), se oferecem aos nossos olhos, então, a geração de israelitas de 1948, sem qualquer dúvida, é a geração citada pelo Senhor.

Esta geração, assim, verá o Senhor Jesus rompendo as nuvens, com poder e grande glória.

Israel hoje tem 62 anos. no dia 14 de maio de 2011, completará 63 anos. Restando apenas 7 anos para que esta geração de israelitas que está aí complete 70 anos. E ela não passará de 70 anos sem que veja todos os fenômenos descritos em Mateus 24 acontecerem. Dentre estes fenômenos está a volta gloriosa do Senhor Jesus!

Lembramos que, sete anos antes da vinda gloriosa do Senhor, quer os que ficam sem trabalhar no sábado dizendo está cumprindo a Lei acredite ou não, ocorrerá o arrebatamento da igreja. Maranata!


Aos remidos, graça e paz!

Toda analogia concorda nas suas semelhanças, jamais nas suas diferenças. Concorda nas suas convergências, jamais nas suas divergências. "... até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem". Claro, o dilúvio levou a todos os antediluvianos que não entraram na arca. Só quem escapou foi Noé e sua família. Assim será também na vinda do Senhor Jesus. Estando dois no campo, será levado um e deixado o outro. Aquele que será levado por esta ocasião, será levado para destruição análogo com os que ficaram fora da arca, estes foram levados pelo dilúvio para destruição. Aqueles que ficarem, ficarão para a bênção, para participar do Reino Messiânico profetizado em Isaias 11, análogo com Noé e sua família que foram deixados vivos para povoar a Terra. Aqui não estava em jogo, de jeito nenhum, o Arrebatamento da Igreja, pois isto ainda era mistério, somente revelado pelo apóstolo Paulo, ICo. 15.


Aos remidos, graça e paz!


Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...

Castro Alves



Não dava para ficar passivo diante de tanta desgraça. Com a sua musa/música Castro Alves denunciava o comércio de pessoas. E que denúncia! Atravessar o Atlântico durante mais de dois meses, espremidos nos porões dos navios, suportando calor, sede, fome, sujeira, ataques de ratos e piolho e surtos de sarampo, aqueles milhares de homens e mulheres tinham por prêmio a desgraça. E com tanta desgraça, Castro Alves não resistiu. Cantou a negra travessia! Do sangue derramado tirou versos preciosos. Sentiu tanto e gritou aos céus! Apelou para os deuses do Olimpo! Ouviu forte o silêncio! Ah, Castro Alves. Acabou apelando para Deus.

“Dizei-me vós, Senhor Deus, se eu deliro... ou se é verdade tanto horror perante os céus?!” Ver alguém comendo caviar e outro comendo lixo, nem Castro Alves resiste. E o Senhor Deus, por que resiste? Não está isto nu perante os céus? Acaso Deus, do topo do Universo, não vê? Não sabe? Quem sabe, sabe que todas essas são perguntas retóricas. Claro que Deus tudo viu. Viu os escravos africanos terem o sono cortado pelo arranco de um finado, e pelo baque de um corpo no mar. E por que nada fez?

Alguns defensores de sua religião lá, gritam em alto e bom som que Deus nada fez porque Ele é Soberano. E para continuar sendo soberano, teria que permitir a desgraça cantada por Castro Alves, que daqui da Terra questionou a Deus. E que Deus continua vendo a desgraça do mundo e não age. Para defender essas suas esquisitices, citam textos do Velho Testamento, quando Deus tratava exclusivamente com o povo de Israel.

Se Deus, o Criador, pudesse agir diante de tanta desgraça e miséria e não agisse, o Universo estaria diante de um Deus que concorda com o sistema deste velho mundo vil. Mas que esquisito! Mas que insulto ao Altíssimo! Hão de pagar caro, e se puderem pagar, os que andam espalhando essas mentiras travestidas de verdade.

Sim, Castro Alves, tu não deliras como pensastes. O horror acontece perante os céus. Perante Deus também. Só que Deus nada faz porque não pode. Não pode porque é infinito, e o Ser infinito não se contradiz. Nada faz porque as Sagradas Letras nos informam que quem está no controle deste mundo não é o Senhor. E nem poderia estar. Mas o dia D está chegando. O Senhor banirá do mundo toda sorte de mazela. Isto Ele fará quando colocar debaixo dos seus pés todos os inimigos. Aí sim, os reinos deste mundo serão do Senhor e do Seu Cristo, Ap. 11:15.

Aos remidos, graça e paz!



Ora, somos informados pelas Sagradas Escrituras de que Deus só estará no governo deste mundo quando o Senhor “tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.” ICo. 15:24,25. E quando os reinos do mundo vierem a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, Ap. 11:15. Vê-se que, dizer que Deus governa este mundo, está tão longe quanto a constelação de Escorpião está da Terra, infinitamente mais. E mais, afirmar tal coisa, é tentar manchar o caráter de Deus, sem querer admitir, mas dizendo e afirmando que Deus permite toda sorte de miséria e corrupção já que Ele pode acabar com tudo isso e nada faz. Os que tais coisas andam pregando por aí terão que fitar os olhos severos do Senhor. E que justificativas vão dar para provarem suas doutrinas fabricadas em laboratórios religiosos? Misericórdia!

Se o criador do Universo estivesse no comando, este mundo estaria Nele, em Deus. Mas somos informados o contrário: “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.” IJo. 5:19. E o apóstolo Paulo chegou a dizer: “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.” Ef.2:2. Se o apóstolo chamou o inimigo de "príncipe da potestade do ar" (e sabemos que príncipe é o primeiro) e ele o fez inspirado pelo Santo Espírito, por quem estaria sendo inspirados esses que afirmam estar Deus no comando do mundo agora, no presente?

Deus estará no controle do mundo sim, mas não agora. Todavia, este tempo está mais próximo do que muitos imaginam. Por enquanto, a corrupção campeia solta; a mentira prevalece; a prostituição está escancarada; a miséria assola e o inimigo está as gargalhadas com tanta desgraça. Mas, só por enquanto! O dia está chegando! E quem andou mercadejando com a Palavra de Deus, quem andou sofismando as Sagradas Escrituras para obter vantagem em seu grupo religioso, não ficará barato. O Senhor o cobrará! Se remido for, a palha e o feno serão queimados e estes tais remidos passarão por sérios vexames diante do Senhor. Se remidos não forem, amargarão diante da justiça do Eterno!

Aos remidos, graça e paz!


A Deus, basta querer para fazer; age com absoluta independência, sem matéria pré-existente; pode tudo, desde que essa soberania absoluta não implique em contradição, por ser Deus infinitamente perfeito. Por exemplo: Deus não pode tirar de debaixo da ponte a criança que padece frio e fome, embora queira fazê-lo. Não pode porque não governa com absoluta soberania este mundo. Porque os reinos deste mundo ainda não vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo, Ap. 11:15, isto ainda é futuro. Se Deus pudesse evitar a morte de inocentes provocada por enchentes, terremotos, catástrofes e não o fizesse, o Universo inteiro estaria diante de um Deus que, do topo do Universo, vê todas essas misérias e nada faz, somente para ostentar uma soberania. Coisa absurda, totalmente incompatível com a infinidade de Deus, já que Deus é infinitamente amor e bondade.

Como Deus poderia tirar a eternidade do homem se este foi criado com a eternidade em seu coração: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou...” Gn. 1:27. Como poderia Deus tirar a liberdade do homem já que este foi criado livre: “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: de toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gn. 2:16,17. E dizer que o homem perdeu essa liberdade depois que foi expulso do jardim de delícias, só se tiver levado uma pancada forte na cabeça que tenha atingido a parte responsável pela lógica, pelo raciocínio. Como se pode ver, tem coisas que Deus não pode fazer. Isto não vem tirar-Lhe a soberania, como se de Deus pudesse retirar algo, o que seria um absurdo. Pelo contrário, isto demonstra que Deus não se contradiz, justamente por ser infinito, perfeito.

Existe também uma coisa que Deus não pode fazer e que todo mundo vive pedindo a Ele que o faça todos os dias: Deus não perdoa. Deus não perdoa porque Ele é Justo. E um justo não perdoa. Não existe justiça com perdão. Alguém que está sendo acusado de ter praticado um crime, se for considerado culpado, a justiça o condenará; se for considerado inocente, a justiça o inocentará. Dar a cada um aquilo que lhe pertence é a essência da justiça. Se o justo perdoasse o culpado, ele seria bondoso, misericordioso, totalmente amor, mas perderia sua qualidade de justo. O perdão é um ato de bondade, de misericórdia. A justiça não! Ela julga com retidão e dá àquilo que é de direito. Por isso, sendo Deus perfeitamente justo, não haveria de perdoar, já que um justo não perdoa.

Só que Deus, além de ser totalmente justo, é totalmente amor, bondade e totalmente sábio. Desta forma, arranjou uma forma de perdoar sem ferir Sua justiça: através da substituição. E assim, o perdão de Deus tem base jurídica. Na Lei, na eterna Lei, Deus perdoava o israelita quando este também perdoava: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”. Mat. 6:14,15. Esta era a base jurídica para o perdão de Deus acontecer: perdão por perdão. Qualquer um que ferisse o israelita na face, este teria que perdoar o tal agressor para obter perdão do Eterno, Mat. 5:39, embora este perdão não fosse por completo, perfeito.

Para acontecer o perdão definitivo, perfeito, perdão de uma vez para sempre, Deus teve que enviar Seu Filho e este ter padecido até à morte, e morte de cruz. Agora sim, o homem perfeito no lugar de homens imperfeitos, o Salvador no lugar de pecadores: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Gl. 3:13. Daí que nada foi de graça. Teve um preço alto pago totalmente pelo Senhor Jesus. Percebe-se que a salvação não dependeu nem depende do homem neste aspecto. Dependeu exclusivamente do Senhor Jesus. Agora, Deus sendo justo pode perdoar de uma vez para sempre “pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” Rm. 3 ;24-26.

Essa história de dizer que a salvação não depende do homem para demonstrar que a fé confiança na pessoa do Senhor Jesus também não depende do homem é falaciosa. A salvação não dependeu nem tampouco pode depender do homem, claro! Mas a fé confiança, aquela que, quando exercida na pessoa bendita do Senhor Jesus e em termos eternos, salva o homem eternamente, esta pertence ao homem. Como está escrito: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Romanos 10:13.

Aos remidos, graça e paz!


Quando batem as seis horas
de joelhos sobre o chão
O sertanejo reza a sua oração
Ave Maria

Mãe de Deus Jesus
Nos dê força e coragem
Pra carregar a nossa cruz


Esse é um dos versos criado por Luiz Gonzaga do Nascimento (Luiz Gonzaga) o rei do baião. Só para esclarecer, Luiz Gonzaga nasceu na cidade de Exu, Pernambuco, no ano de 1912 e morreu na capital, Recife, em 1989. Os versos acima, sem dúvida, o tornou imortal devido à carga poética que transcede o tempo. Todavia, existem inverdades grotesacas nessas linhas.
No mundo cristão se o nome a ser pregado não é o de Buda, ou de qualquer outra dinvindade do mundo pagão, e sim o de Cristo fica parecendo que se prega a mais pura verdade. Isso é tremendamente perigoso. Porque uma mentira com cara de mentira, ali declarada, é fácil identificá-la. Mas quando uma mentira vem com cara de verdade, travestida de verdade, aí sim, essa leva muita gente consigo. É o que acontece com os versos de Luiz Gonzaga na sua AVE MARIA SERTANEJA.


Primeira mentira travestida de verdade: Maria, mãe de Deus Jesus. Essa tem sido combatida a ferro e fogo pelo mundo evangélico. Claro, Maria não pode ser a mãe de Deus porque Deus é o Ser infinito, causa sem causa, ser incontigente, Criador de todas as coisas, Eterno, por isso, jamais criado ou gerado. Dizer que Maria é a mãe de Deus é pregar uma linguagem absurda. Se uso uma blusa branca e afirmo que ela é preta isso é falso porque ela, a minha blusa, poderia ser preta. Então o falso é aquilo que não é, mas que poderia ser. Mas se afirmo que as sombras da lua à noite é São Jorge montado em seu cavalo, lutando com um dragão que cospe fogo, essa minha afirmativa não pode ser falsa. Não pode ser falsa porque ela não pode vir a ser verdadeira. Ela é absurda. Então o absurdo é aquilo que não é e nem tão pouco pode vir a ser. Maria não é a mãe de Deus e nem tão pouco pode ser. Maria é criatura, Deus é criador. Maria é contingente, Deus é incontingente. Maria é um ser que possui causa, Deus é o ser sem causa. Então, a afirmativa “Maria, mãe de Deus” é absurda no sentido mesmo que a palavra carrega.

Segunda mentira travestida de verdade: Nos dê força e coragem pra carregar a nossa cruz. Essa tem sido, infelizmente, pregada e anunciada pelo mundo cristão, e mais especificamente, pelo mundo evangélico. Dizer que um remido pelo sangue do Senhor Jesus, agora, nestes tempos da graça, tem que carregar a sua cruz, é tão racional quanto querer alcançar o Sol usando asas de cera repetindo o sonho de Ícaro. Cruz, sempre foi síbolo de maldição. E é por isso que está escrito: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” Gálatas 3:13. Carregar cruz, depois que Cristo foi à cruz e lá se tornou maldito em nosso lugar, depois de tudo isso, carregar a cruz não combina com o evangelho da graça. Antes da cruz, todo aquele que quisesse ir após Ele, o Senhor Jesus, teria que tomar a sua cruz: “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.” Mateus 16:24. No Novo Testamento não existe a leve menção de uma cruz como sendo necessário ter que carregar. Não tem porque, tomar uma cruz e renunciar-se a si mesmo, a Lei já exigia e ninguém conseguiu acertar-se nesse mister. Somente o Senhor, repetimos. E é justamente por isso que Ele é salvador de pecadores, os quais, merecendo a condenação, foram substituídos na cruz pelo Senhor Jesus. Este sim, sendo justo (porque atendeu aos requisitos da santa, justa e perfeita Lei de Deus) foi à cruz livrando todo e qualquer pecador da culpa do pecado, desde que invoque o Seu nome.


Querer carregar uma cruz é não confiar no sacrifício perfeito do Senhor Jesus. O rei do baião parece demonstrar que não confiava. Muitos não confiaram. E mais gente continuam sem confiar. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Sabendo disso, porque insistir ainda em carregar uma cruz? Por que não depositar total confiança na cruz de Cristo? Como já se diz: É coisa própria de incrédulo querer merecer!

Aos remidos, graça e paz!



A Lei de Deus não foi dada para que alguém cresse nela. Ela foi dada para ser cumprida ao pé da letra. Elogiar a Lei Davi já o fazia há muito tempo. Eis o canto do salmista: “A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices.” Salmos 19:7. Mas Davi ficava só na retórica. Na prática, Davi falhava do primeiro ao quinto. Ele, Davi, teve que recorrer à misericórdia do Altíssimo: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.” Salmos 51:1-3. Mas o que aconteceu Davi?! O pecado, tomando ocasião pelo mandamento, matou Davi, da mesma forma que aconteceu com o apóstolo Paulo, ambos filhos de Israel: “Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.” Romanos 7:11.
“Seguir os dez mandamentos não mata ninguém.” Esse é o título de uma matéria publicada no blog Na Mira da Verdade. Esta é uma grande verdade. Mas, quem segue os Dez Mandamentos? Ficar falando e falando nos Dez Mandamentos não é segui-lo. Também elogiar e exaltar os Dez Mandamentos, tanto quanto conhecê-lo detalhadamente, nunca foi cumprir. Para seguir os Dez Mandamento faz-se necessário observá-lo rigorosamente obedecendo às suas intransigências. E olha que a Lei de Moisés, incluindo aí os Dez Mandamentos, é implacável. Falando do rigor da Lei, mandamento que está nas Tábuas Sagradas, disse o Senhor Jesus: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” Mateus 5:27,28. Mas que palavra dura! Mas que palavra não amena! Essas são as palavras da Lei! E teria que ser assim. Nenhuma lei se dobra aos caprichos humanos. Tão pouco a Lei de Deus!
Ficar sem trabalhar no sábado é bom e cômodo. Mas isso nunca foi guardar a Lei de Deus. E se guardar toda a Lei e tropeçar apenas em um mandamento já é construir um castelo de areia na própria areia fofa, onde qualquer neblina desmorona a construção: “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.” Tiago 2:10, imagina ficar sem trabalhar no sábado, na tentativa de guardar um preceito da Lei de Moisés, e quebrar todos os outros preceitos! Misericórdia! Foi por conta dessa saia justa que o Senhor Jesus veio. E atendeu aos requisitos do Eterno que exigia dos filhos de Israel que se ajustassem à Lei até ao último jota e ao último til: “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” Mateus 5:18. A Lei, os Dez Mandamentos, não exigia boas intenções de ninguém! Nem exigia e nem exige! De boas intenções o mundo está cheio. A Lei exigia e exige, sim, justiça própria: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5:20. “Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, observando-os o homem, viverá por eles. Eu sou o SENHOR.” Levítico 18:5.
É! Quem diz que seguir os dez mandamentos não mata ninguém é ensinar sem praticar! E: “E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.” Mateus 7:26,27. O Senhor Jesus foi o único que ensinou a Lei e a praticou até o último jota e o último til. E de moto próprio, de livre e espontânea vontade, foi à cruz. E é por isso que Ele é Salvador. E foi por isso que Ele, o Senhor Jesus, resgatou da maldição da Lei, dos anátemas que a Lei lançava sobre aquele que a violava, sim, resgatou da maldição da Lei com sábado, dízimo e tudo o mais, todo aquele que invocou ou que invoca o Seu precioso Nome.
Aos remidos, graça e paz!


“Já faz tempo que circula o boato de que Deus morreu. E eu compreendo muito bem as razões para que tal informação tenha se espalhado. Se a gente passa diante de um jardim e vê, todo dia, que as tiriricas estão arrancadas, as roseiras estão podadas, os canteiros estão regados, tudo bonito e cuidado, colorido e perfumado, a gente sabe que o jardineiro está vivo, atento e trabalhador, mesmo que nunca se tenha a sorte de encontrar com ele, cara a cara; deve cuidar do jardim durante a noite...

Mas, se as tiriricas tomam conta de tudo e matam a grama, as plantas crescem bravas e sem rumo, as pragas andam soltas, sem controle, destruindo tudo, a gente é forçado a concluir que o jardim foi abandonado. E, se o abandono dura muito, vem logo a pergunta: Que terá sido feito do jardineiro? Terá morrido?

Pois é essa, justamente, a condição do nosso mundo. Um judeu, teólogo amigo, me dizia: ‘Depois do Holocausto é preciso dizer que Deus morreu...’ E ele não falava assim por impiedade, mas porque amava a Deus. Como se dissesse: ‘Se Deus estivesse vivo, isso não teria acontecido!’

Pois Deus, sendo todo poder e todo amor, não deixaria que tanta maldade fosse feita contra pessoas inocentes – crianças, velhinhos e velhinhas, tal como está no filme A lista de Schindler. Se existe um Deus e Ele deixa que tais coisas aconteçam, é claro que Ele não é Deus, é antes um demônio, e não pode ser amor, como dizem os textos sagrados.”

Esse pequeno texto foi escrito por Rubem Alves em seu livro “O infinito na palma da mão”, lançado pela Verus Editora, 2007, página 86 e 87. São afirmações fortes porque foram usadas por quem tem o costume de usar a razão e não está doente de religião. Claro, sendo Deus todo poder e todo amor não deixaria que acontecesse toda miséria que acontece nesse mundo pervertido. Mas há aqueles que realmente acreditam que Deus morreu. Justamente por acreditar que não é possível haver um Deus que permita toda sorte de maldade e miséria. Esses fazem parte do grupo que dizem que o jardineiro morreu. Por isso que as ervas daninhas já sufocam as flores do jardim. E sendo assim, a raça humana está entregue as baratas. Isso não torna essas pessoas mais afastadas ou menos afastadas do jardineiro. E é por isso mesmo que elas não querem nem saber do jardineiro, pois iria doer muito saber que ele vive e nada faz.

Só que existe um grupo que admite estar o jardineiro vivo. E muito vivo. Agora, pasmem, o jardim está do jeito que está, cheio de mazelas, feio e sujo, por pirraça mesmo. Só porque o jardineiro diz ser o dono do jardim e, sendo assim, limpa o jardim quando bem quer. E se não quer, não limpa. E ai de quem abrir a boca para dizer que o jardim está feio e nem mais parece ser um jardim.

Claro que tudo isso é uma analogia. Que o jardim aqui é o mundo e que o jardineiro é Deus. E todo argumento a cima é a forma com que os céticos e a religião pintaram Deus. Mas o que o Eterno diz de tudo isso? Do primeiro grupo tem muita coisa para se dizer, mas não vou me apressar aqui já que eles não são amigos do jardineiro. Agora, o segundo grupo, esse sim, tem muito que ouvir. É que as mentiras que os inimigos espalham não doem. Mas justamente aqueles que sabem que o jardineiro sempre cuidava do jardim, Gêneses 3:8, e que sempre dizem: “Como tudo era bonito!”, desses o jardineiro morre de desgosto em saber o que Dele agora dizem.

Dizem que ele deixa que a planta má mate a planta boa somente para ostentar sua “soberania absoluta” que, neste caso, perguntaríamos se a soberania de alguém pode chegar a este ponto. Dizem também que ele, o jardineiro, escolhe a dedo a planta que quer salvar e as demais fica nas mãos do acaso. Explicações para isto? Vá lá entender!

É! Tudo isto está chegando ao seu final. E todos esses argumentos contra o jardineiro, que funcionam como ervas daninhas, serão arrancados pela raiz. O Jardineiro Eterno não se deixa escarnecer! E vai pedir conta pelo pé dos seus inimigos e dos que dizem serem amigos sem o sê. Aí sim, somente quando este dia chegar, dia este que se avizinha muito rápido, cumprir-se-á a palavra que está escrita: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso SENHOR e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.” Apocalipse 11:15


Aos remidos, graça e paz.



Os filhos do lixo

“Acabo de assistir a uma reportagem sobre crianças do Brasil que vivem do lixo. Digamos que são o lixo desse país, e nós permitimos ou criamos isso. Eu mesma já vi com esses olhos gente morando junto de lixões, e crianças disputando com urubus pedaços de comida estragada para matar a fome.

A reportagem era uma história de terror – mas verdadeira, nossa, deste país. Uma jovem de menos de 20 anos trazia numa carretinha feita de madeiras velhas seus três filhos, de 4, 2 e 1 ano. Chegavam ao lixão, e a maiorzinha, já treinada, saía a catar coisas úteis, sobretudo comida. Logo estavam os três comendo, e a mãe, indagada, explicou com simplicidade: “A gente tem de sobreviver, né?”.

O relato dessa quase adolescente e o de outra eram parecidos: todas com filhos pequenos, duas novamente grávidas e, como diziam, vivendo a sua sina – como sua mãe, e sua avó, antes delas. Uma chorou, dizendo que tinha estudado até a 8ª série, mas então precisou ajudar em casae foi catar lixo, como outras mulheres da família. “Minha sina”, repetiu, e olhou a filha que amamentava. “essa aí?”, perguntou a jornalista. “Essa aí, bom, depende, tomara que não, mas Deus é quem sabe. Se Ele quiser...”

Os diálogos foram mais ou menos assim; repito de memória, não gravei. Mas gravei a tristeza, a resignação, a imagem das crianças minúsculas e seminuas, contentes comendo lixo. Sentadas sobre o lixo. Uma cuidando do irmãozinho menor, que escalava a montanha de lixo. Criadas como suas mães, acreditando que Deus queria isso.

(...)

Deus não quer assim. Os deuses não inventaram a indiferença, a crueldade, o mal causado pelo homem. Nem mandaram desviar o olhar para não ver o menino metendo avidamente na boca restos de um bolo mofado, talvez sua única refeição do dia...”

Matéria publicada pela revista Veja do dia 14 de abril de 2010, página 26, matéria assinada por Lya Luft.

Admitir que toda essa miséria: crianças disputando pedaços de carne podre com urubus; menino metendo avidamente na boca restos de bolo mofado, como sendo permitido por Deus, só se tiver levado uma pancada forte na cabeça que tenha atingido a parte da lógica e o raciocínio. Até Lya Luft, que nem escreve coisas sobre religião, concordou com tal coisa. Digo isso porque tem muita gente, e muita gente religiosa até os dentes, ensinando e pregando que tudo que acontece, acontece porque é permitido por Deus

Neste caso, Deus não só permitiria que uma criança disputasse carne podre com urubus como também permitiria a corrupção, a bandidagem, as catástrofes causando mortes e destruição. E o Universo todo estaria diante de um Deus que, vendo todas essas coisas ruins, permitiria tudo para ostentar Sua soberania. Misericórdia. Vá de retro! Esse argumento não combina com o caráter reto do Deus Eterno!

Os que argumentam a favor desse discurso terão que enfrentar o Senhor frente a frente e olho no olho. Se remidos forem, amargarão por verem suas palhas se queimarem publicamente. Caso contrário, não sendo remidos, enfrentarão a justiça do Eterno e aí sim, darão com os burros n’água.

Insistimos: ao ver todas essas coisas que agora acontecem, ou Deus nada faz porque não quer, ou Deus nada faz porque não pode. Terceira alternativa é argumento filosófico para tentar ser mais real que o rei. Terceiro argumento é arrazoado pífio. Tentar uma terceira alternativa é querer, com unhas e dentes, não ver o castelo da “teologia” construído na areia ir de buraco a dentro.

Deus nada faz para acabar com essa miséria que assola este mundo cão porque, por enquanto, Ele não pode. Não pode simplesmente porque Ele é infinito e o Ser infinito não entra em contradição.

Eis os textos:

" Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares." Mateus 4: 8 e 9.

"Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno." 1 João 5:19.

"E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso SENHOR e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre." Apocalipse 11:15. etc. etc. etc.

Aos remidos, graça e paz!


A Bíblia não registra que Deus tenha pedido o dízimo a Abraão. Gen. 14:20 registra que Abraão deu o dízimo a Melquizedeque, mas não do que era seu. Abraão deu o dízimo em bens e não em dinheiro. A Bíblia não afirma que Abraão tenha, nenhuma vez, dado o dízimo daquilo que era seu. E nem diz que ele tenha tido o costume de dar o dízimo e nem tão pouco que ele tenha ensinado a Izaque tal prática. E nem diz a Bíblia que tal prática tenha sido transmitida a Jacó e à sua descendência, até o êxodo. Jacó não aprendeu com Isaque a dar o dízimo, porque Isaque não aprendeu com Abraão, porque Abraão não aprendeu com Deus. Se isso tivesse acontecido, isto é, se o dízimo fosse uma ordenança de Deus ao pai da raça judaica, então Jacó, no caminho para Harã (Gen. 28:10-22) jamais teria negociado com Deus e nem feito um voto. Ele simplesmente obedeceria a ordenança e pagaria o dízimo. O voto é condicional ao favor alcançado. Abraão circuncidou a Isaque, quando este tinha oito dias, porque o Senhor lhe ordenara (Ge. 21:4). Mas nunca lhe disse nada sobre o dízimo.

Por diversas vezes Deus falou com Abraão e com Isaque (Gen. 12:1-3; 13:14-18; 15:1-21; 17:1:22; 18:1-23; 22:1-18; 26:2-5). Estabeleceu o pacto da circuncisão (Gen. 17:10-14), mas não disse uma só palavra sobre o dízimo. Desde que Jacó prometeu dar o dízimo, até que o dízimo foi estabelecido na lei, conforme Levítico 27: 28-34, se passaram cerca de quatrocentos anos sem haver uma única referência ao dízimo. Perceba, em Levítico 27, que o Dízimo foi instituído PARA OS FILHOS DE ISRAEL, e no MONTE SINAI. Em Levítico 27:34 está registrado: "São esses os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai". Ora, se o Senhor estava ordenando ali, no deserto e quando o povo de Israel já estava a caminho de Canaã, a prática do dízimo, então é que, em momento algum anteriormente, o Senhor ordenara tal coisa. Conseqüentemente, as outras referências ao dízimo no VT, é claro, são em função de sua instituição para o povo de Israel. Nem querendo os outros povos poderiam ter tal obrigação e muito menos as bênçãos destinadas ao povo da promessa, pois está escrito: "Mostra a Sua Palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos, a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; e, quanto aos seus juízos, não os conhecem" (Salmo 147:19-20). Todas as demais vezes em que é o dízimo mencionado, cerca de dezoito, o é em relação à velha aliança, feita por Deus com Israel, quando ainda a igreja era um completo mistério.

A mais famosa e usada citação do dízimo, é sem dúvida, Malaquias 3:8 a 10. Parece mesmo milagre! Um texto do VT, sem nenhuma conotação doutrinária no campo da soteriologia, da escatologia, da pneumatologia e nem em qualquer outro aspecto neo-testamentário, consegue reunir e unir pessoas que, afora isso, se degladiam praticamente em torno de toda a Bíblia. Não concordam tais pessoas quando o assunto é: Batismo; santa ceia; a eficácia do sangue de Jesus (já que a maioria acha que ninguém pode ter certeza absoluta da salvação eterna); dia de guarda; predestinação (há quem pregue isso); dons carismáticos; revelações; forma de governo; forma de culto, e muitos outros pontos eclesiásticos. Mas pasmem os céus e a terra, quando o assunto é dízimo, todas elas concordam e citam o mesmo texto: Mal. 3:8 a10. Esquecem, alguns por conveniência, outros por má-fé que, nesse mesmo capítulo, no versículo 3 há referência aos filhos de Levi, e no versículo 4, a Jerusalém e a Judá, e no versículo 7 a "vossos pais", e no versículo 9, "a esta nação toda", e no versículo 14 "em guardar os seus preceitos" e que, no capítulo 4 versículo 4 está escrito: "Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e ordenanças".

Que o dízimo é uma instituição do VT e que diz respeito ao povo de Israel como acontece com a circuncisão, e com o sábado, e com a páscoa e com muitas outras ordenanças, qualquer um consegue ver e entender. Tanto é verdade que a circuncisão, o sábado (salvo alguns que ficam sem trabalhar no sábado e dizem estar cumprindo a lei de Deus), e a páscoa - para citar só três - não são ensinados e nem defendidos. Mas com o dízimo acontece um verdadeiro milagre: Todos o defendem e pregam.

Em nenhum lugar do NT, há qualquer referência à obrigatoriedade do dízimo. Em todo ministério do Senhor Jesus, só uma vez Ele aludiu à prática de "dar o dízimo" . Dirigia-se o Senhor aos fariseus e aos escribas, chamando-os de hipócritas. Porque, dizia Ele, "dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei..." (Mat. 23:23).
"O mais importante da lei". O Senhor censurava, e violentamente, os guardadores da lei, porque chegavam ao cúmulo de dar o dízimo até da hortelã, do endro e do cominho (as menores hortaliças) e esqueciam o resto da lei.

Davam o dízimo, e deviam dá-lo mesmo, pois eram israelitas e a lei os obrigava a isso (Mat. 23:23; Luc. 14:42). Na mesma ocasião o Senhor Jesus os chamou de: Hipócritas, filhos do inferno, guias cegos, insensatos, sepulcros caiados, serpentes, raça de víboras, loucos, mas diz que eles estavam certos em dar o dízimo, porque estavam assentados na cadeira de Moisés (da lei), conforme Mateus 23:2. Ora eles eram circuncidados, guardavam o sábado, festejavam a páscoa e as outras festas judaicas, porque eram israelitas, e, para eles é que fora estabelecido o dízimo. Nem Jesus e nem qualquer apóstolo, deu qualquer instrução para igreja, sobre o dízimo. Assim como para a igreja não foram dadas instruções sobre a guarda do sábado, nem sobre a páscoa e nem sobre a circuncisão. Como essas ordenanças não tratam de dinheiro, ninguém se preocupa e nem as defende. Mas com o dízimo a conversa é outra: Todos defendem com tremenda veemência.

No NT só vai aparecer outra referência vétero-testamentária do dízimo, na epístola aos hebreus, que sendo israelitas, entendiam perfeitamente a colocação do escritor, que lhes chamava a atenção para o Sacerdócio anterior ao de Arão, que, sendo imutável, era muito mais importante. Nessa mesma epístola é dito que, aquele testamento que incluía a circuncisão, a guarda do sábado, a páscoa, as festas judaicas e o dízimo, tornou-se antiquado e fora tirado, para que o Novo Testamento, baseado no sangue do Cordeiro, o testador perfeito, fosse estabelecido (Heb. 7:2 e 5; 8:13; 10:9; Col. 2:14,20; II Cor. 3:13-14). E ele foi estabelecido sem as exigências anteriores, senão e exclusivamente as descritas em Atos 15:19, 20, 28 e 29, que, por incrível que pareça, se destinavam aos crentes gentios, e não lhes ordena, em momento algum, que paguem o dízimo.

É infinitamente gratificante para o remido, poder usar seus recursos para a glória do Senhor.Mas na dispensação da graça, Deus não exige o serviço de um servo na prática do dízimo. Aceita contudo o louvor e a gratidão de um filho, que lhe oferta seus recursos, de forma livre e espontânea. Na cruz todos os mandamentos, estatutos e juízos ficaram. O véu do templo não foi rasgado por acaso. Agora, se todas as ordenanças da lei mosaica, perderam sua força na cruz, por terem sido ali, em relação aos remidos, todas cumpridas, então por que ou por quais razões só o dízimo atingiria ainda a igreja?

O que deve ser ensinado à igreja é que Deus nunca fica devendo nada a ninguém. Os que, usando o corpo, e no corpo, procuraram glorificar o Senhor com seus talentos, serão agraciados por Ele quando forem avaliados no Tribunal de Cristo, o tribunal de Cristo, com galardões ou coroas. E quem muito contribuiu ou quem contribuiu financeiramente, não esperando receber de volta aqui, no corpo - como acontecia na vigência do dízimo - mas aguardando receber no Tribunal de Cristo, receberá lá tudo que tiver feito aqui. A pregação do dízimo é sempre direcionada para as recompensas materiais. Os maus pregadores usam o dízimo como uma espécie de suborno para fazerem mais dizimistas, alegando que sem os tais, a obra do evangelho não teria prosperado, e coisas do tipo. Há quem erre mais ainda, denominando os não dizimistas de ladrões.

Esses pregadores vão ter que prestar contas no Tribunal de Cristo, os que forem realmente remidos, por terem usado textos fora de contexto, e com eles terem transferido para igreja uma ordenança da lei mosaica, manchando a sublimidade do evangelho da graça do Senhor Jesus, e se abençoando a si mesmos e abençoando suas organizações com vantagens materiais, afirmando, por conta disso, que Deus os está aprovando nesse mister. O bema vem aí!
Finalmente, mencionar o exemplo de Abrão entregando o dízimo a Melquizedeque, para dizer que ele foi instituído antes da lei, ou é agir de má fé, ou é dar prova de extrema incompetência no campo da hermenêutica.

Abrão tanto deu o dízimo a Melquizedeque quanto mentiu ao afirmar ser Sara sua irmã (Gên. 20:1 a 13). Nenhum pregador do dízimo induz quem quer que seja a mentir, mas ameaça os não dizimistas com maldições.

Até que o dízimo foi ou tenha sido mencionado em Lev. 27:32 como exigência de Deus para os filhos de Israel, nenhuma vez exigiu o Senhor seu pagamento ou sua entrega em cerca de dois mil e quinhentos anos, desde Adão até a lei. A igreja de Laodicéia, esse período atual, terá sérios problemas quando for avaliada pelo Senhor da igreja. A perfeição do caráter de Deus mais a sublimidade da Sua Palavra, não deixarão passar em brancas nuvens as invencionices doutrinárias, como essa do dízimo como exigência de Deus para a igreja, naquele dia.

Apreciaria muito receber qualquer tipo de contestação à argumentação ora apresentada, desde que, evidentemente, biblicamente embasada ou fundamentada.

Aos remidos, graça e paz!








Predestinação Fatalista: aquela que ensina que Deus salva a quem Ele quer dando a fé confiança como dom. Além disso ser uma afronta contra o caráter de Deus, há quem ensine e defenda essa coisa com unhas e dentes. Estes, se forem remidos, hão de pagar caro diante do tribunal de Cristo. E ali, o que é palha, feno e madeira jamais se passará por pedras preciosas, pois enfrentarão o fogo da justiça do Senhor. Todavia, se remidos não forem, cabeças hão de rolar diante do Trono Branco. Todavia, falo aqui como se remidos fossem. Para defender a teoria da predestinação fatalista costumam citar textos como Atos 13:48; Romanos 8:29,30; Efésios 1:3-5; 2:1,8,9 dentre outros. Todos os textos que se analisados os contextos imediatos dizem tudo, menos aquilo que pretendem os defensores da “teoria”. É o que acontece com Atos 26:29:

“E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias”.

E dizem eles, os pregadores da teoria da predestinação fatalista: “Não era da vontade de Deus que os que ouviam a Paulo se convertessem e fossem salvos”.
Como era que Paulo sabia que Deus, o Eterno, não queria que o rei Agripa e todos quantos estavam ali ouvindo (Atos 26:29) se tornassem tal qual Paulo era, exceto as suas cadeias? Se o apóstolo tivesse se referido somente ao rei Agripa a respeito da provisão de Deus poderia ser que brilhasse uma luz no fim do túnel já que ele, rei Agripa, não confiou no que Paulo disse a respeito do evangelho da Graça do Senhor Jesus (Atos 26:22,23,28). Mas, Paulo disse: “... não só tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo...”. Se Paulo se referia a uma predestinação fatalista, como ele sabia que Deus não havia predestinado o rei Agripa e o grupo que ouvia sua pregação? Nesta hipótese absurda, é possível saber quem é predestinado ou não? Mas que confusão é esta?! Isto não combina com o caráter de Deus! Quisesse Deus arrastar o rei Agripa para debaixo de Sua graça e todos aqueles que ouviam a pregação de Paulo. Mas Deus não pode. Deus não pode, não porque Ele padeça de alguma coisa. Deus é infinito. E por ser infinito, não necessita de alguma coisa como se Lhe faltasse algo. Deus não pode determinar o destino de alguém porque Ele nem entra nem pode entrar em contradição consigo mesmo justamente por ser o Ser infinito. Isto porque Ele, Deus, não criou marionetes. Nem criou máquinas. Tão pouco Deus se apropria de sua soberania para atropelar as leis que Ele estabeleceu. E uma dessas leis, perfeita claro, é que Ele dotou o homem com o poder de decidir. E não é por isso que o homem é, também, a imagem e semelhança de Deus? Ou o homem teria perdido esse atributo depois de sua queda? Afirmar isso só pode ser brincadeira!

É por isso que a tarefa do Santo Espírito é convencer, João 16:8. Qual a necessidade de convencer quem já está determinado? E é por esse motivo também que o Senhor Jesus, depois da cruz, diz: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:15,16). Por que o Senhor iria estender uma bênção para todos se esta bênção estaria reservada a poucos? Por isso que essa coisa, a predestinação fatalista, não combina com o caráter de Deus: por ser Ele INFINITO. E mais: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” (1 Timóteo: 2:3 e 4) etc, etc, etc.Justificar
Como se vê, Paulo não estava defendendo a tese de que Deus salva a quem Ele quer e se, alguém se foi para as trevas, é porque Deus não lhe deu a fé para crer. Esse argumento é, no mínimo, esquisito. Longe de Paulo isto.

Que era da vontade de Deus que todos quantos ouviam o apóstolo Paulo fossem salvos, ah, isso era, (1 Timóteo 2:3 e 4). Mas Deus não podia prover aquilo porque Ele já proveu na cruz através de Seu Filho. Arrastar o rei Agripa e os demais para a salvação (Atos 26:29), estava e está fora dos conceitos de Deus. Isto dependia do rei Agripa em confiar ou não confiar no evangelho da Graça pregado pelo apóstolo Paulo. E ele, rei Agripa, não confiou. E muitos não confiaram e não confiam. Preferem as suas crendices. Preferem a sua religião.
Aos remidos, graça e paz.


“E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.” Atos 13:48.

Este texto das Sagradas Escrituras parece simples. Bem, seria simples e obvio se grupos religiosos não se agarrassem a ele, como náufragos se agarram aos pedaços do barco para não afundar. Agarram-se a este texto para provarem tudo, menos a verdade. Claro que ninguém é dono da verdade, embora tenha grupo de pessoas que afirmam tal coisa, mas a verdade é evidente, é objetiva, está ali. A mentira não é coisa perigosa porque muitas vezes olhamos para ela e logo a identificamos: “isto é mentira”. Mas, quando a mentira vem travestida de verdade, com cara de verdade, é perigosíssima, e leva muita gente consigo.

Para defender lá o seu movimento religioso, jamais a verdade, os pregadores da Predestinação Fatalista afirmam que quando Paulo e Barnabé pregaram o evangelho muitos ouviram a palavra de Deus, mas somente creram aqueles que estavam predestinados para crer, segundo Atos 13 : 45 a 48. Mas o que é isto?! No muito, palha braba! No máximo, areia fofa! Esse argumentuzinho não resiste a menor análise. Primeiro porque no versículo 46 do capítulo 13 de Atos diz que os judeus não foram salvos porque REJEITARAM, e não porque não foram “DETERMINADOS” para isto. Ora, o homem não alcança a vida eterna porque não foi eleito para isto ou porque rejeita o evangelho da graça do Senhor Jesus conforme fizeram os judeus de Atos 13:46? Qualquer principiante nas Sagradas Escrituras, que busca a verdade e não verdades do seu grupo religioso, sabe que antes da cruz não havia garça salvadora estendida a todos os homens, Mateus 15: 22 – 26 etc. Mas como o Senhor Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do MUNDO, João 1:29, e não de poucos, o sacrifício do Senhor na cruz, por ser perfeito, teria que atingir também os gentios. E é isto que está escrito em Atos 13:48.
Justificar
“E os gentios, ouvindo isto, se alegraram-se”. Quem se alegrou ao ouvir a pregação de Paulo e Barnabé? Todos os gentios! “E glorificavam a palavra do Senhor”. Quem glorificava a palavra do Senhor enquanto ouviam Paulo e Barnabé falar? Os gentios! Quantos creram? Todos os gentios que ouviram da parte de Paulo e Barnabé o evangelho da Graça. Não está dito que José ou João que estava ali presente creram porque estava determinado a isto. Não se trata de duas ou três pessoas ali em particular. Não! Tratava-se e trata dos gentios enquanto raça! A eles também foi estendida a promessa da vida eterna. E isto só foi possível com a morte do cordeiro de Deus. Vida perfeita no lugar de vidas imperfeitas. Aos remidos, graça e paz!


Os pregadores dessa ‘coisa’ costumam fugir diante de determinadas dificuldades. Eis algumas delas:



1 – Por que nenhuma vez é feita qualquer referência a qualquer tipo de

predestinação fatalista nas Escrituras de antes da cruz?

Na questão de Israel como nação, e dos israelitas como pessoas, não

existe o escopo eterno. Nenhuma vez foi dito ou está escrito ter Deus

predestinado um só judeu para a salvação eterna.

Deus preparou um povo através do ventre de uma mulher estéril. Mas

preparou um povo. E o preparou para interagir com os outros povos no

aspecto físico-material.



2 - Não existe um só caso de predestinação de pessoa alguma de nação

alguma, antes da cruz. Mas não houve ninguém salvo? Não houve

ninguém que tenha alcançado do Altíssimo, o altíssimo privilégio de ser

escolhido para a glória eterna?

E por que só no Novo Testamento apareceria a figura do predestinado?

A predestinação fatalista é uma afronta ao justo e perfeito caráter do

Eterno, sendo, portanto, inexistente.



3 – E o caso das crianças?

A Confissão de Fé Batista de 1689, em seu artigo 10º, item 3º, afirma o

seguinte: “As crianças que morrem na infância, se eleitas, são regeneradas

e salvas por Cristo, através do Espírito, que obra quando, onde e como Lhe

agrada.”

Depreende-se disso que, as crianças que morrem não tendo sido eleitas,

estariam destinadas às trevas.

Essa coisa macabra, digna do pior dos demônios, não caberia no Pai das

Luzes.

Outros que tais, mas do mesmo time, não chegam a tanto. Dizem que se

alguém morreu ainda criança, morreu por ter sido predestinado. Caso

contrário, não morreria ainda criança, pois teria que alcançar a idade da

responsabilidade, para, pecando, justificar sua própria perdição.

Nesse caso, ocorreria algo esquisito (mesmo que nada seja esquisito dentro

da esquisitice que a ‘coisa’ já encerra). É que, em países como Biafra,

Somália, Etiópia, e outros, para cada grupo de 1000 crianças que nascem,

cerca de 300 morrem antes de completar o primeiro ano de vida. Enquanto

que em países do primeiro mundo (Suíça, Suécia, Dinamarca e outros), a

taxa de mortalidade infantil fica próxima de zero.

Dar-se-ia o caso de ter predestinado Deus mais africanos que europeus,

para a salvação?


4 – Alguns defensores da doutrina predesticionista (fatalista) no afã de

respaldarem a ‘coisa’, trocaram os pés pelas mãos e usaram textos

escatológicos como se soteriológicos fossem.

Ora, é primário que não se contextualiza a doutrina da salvação eterna

(matéria soteriológica) com citações profético-escatológicas. Quem assim

o faz cria e alimenta sofismas e incoerências, incompatíveis com o uso

correto das regras hermenêuticas.

Mas foi exatamente isso o que fizeram figuras eminentes do

predesticionismo, como Charles H. Spurgeon e Samuel Falcão.

Spurgeon, no livro ELEIÇÃO, à página 10, escreveu o seguinte: “Jesus

Cristo declarou: Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém

se salvaria; mas, por causa dos eleitos que Ele escolheu, abreviou tais

dias.. Porque se levantarão falsos cristos , e falsos profetas, e farão sinais

e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos... E Ele enviará

os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da

terra até à extremidade do céu”, Marcos 13:20,22 e 27.

Por sua vez, o Rev. Samuel Falcão em sua obra Predestinação, pág. 108,

escreveu: “Leiamos mais para ver a proeminência desta doutrina nas

Escrituras. “Não tivessem aqueles dias sido abreviados e ninguém seria

salvo; mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados”, Mateus

24:22;

“... para enganar, se possível os próprios eleitos”, Mateus 24:24.

Tanto Spurgeon quanto o Rev. Falcão, de forma absurda e incompetente,

usaram escrituras escatológicas na doutrina da salvação, comprometendo o

caráter do Altíssimo em defesa de algo insustentável e asqueroso.

Spurgeon, um dos maiores defensores e pregadores da inexistente

predestinação fatalista, demonstrando não dominar alguns enunciados

bíblicos, valeu-se de uma profecia na qual o Senhor Jesus revelou o que

haverá de acontecer com os judeus na grande tribulação, nos últimos três

anos e meio da última semana de Daniel 9:24 a 27. Sendo os judeus os

escolhidos como a nação da qual nasceria o Messias, atribuiu Spurgeon tal

escolha a uma predestinação com conotação eterna. Um absurdo digno dos

piores exegetas, faltos de iluminação e do temor a Deus.

Pessoas sérias e comprometidas com a vontade do Senhor não agem dessa

forma.

Já o Rev. Samuel Falcão, além de usar do mesmo expediente de Spurgeon,

admitiu a tradução do termo ‘sarx’, carne, como ‘ninguém’ (“ninguém

seria salvo”). Isso transformou o texto em um sofisma, porquanto não foi

isso que o Senhor afirmou. Jesus não afirmou que “ninguém seria salvo”,

mas que “nenhuma carne se salvaria”. Isto é, que nenhum dos judeus

permaneceria vivo para entrar no reino milenar. Daí precisarem eles fugir

da Judéia (não do Brasil nem do Japão) para os montes.

Isso acontecerá quando a abominação da desolação for colocada no lugar

santo do templo, em Jerusalém. Templo que será construído dentro de

pouco tempo.

O texto é todo de conotação escatológica, e não trata, em momento algum,

repetimos, da salvação eterna.

Outrossim, para significar “ninguém”, na expressão “ninguém seria

salvo”, teria sido usado o termo “oudeis”, com as variações “oudenia” e

“oudén”, como pronomes. Jamais “sarx”.



5 – O Rev. Samuel Falcão, ninguém sabe porque, talvez no desespero de

concluir sua tese, usou, a mais não poder, textos do Velho Testamento

como uma criança que tentasse esvaziar o oceano com um balde.

Escreveu ele, no livro Predestinação, pág. 107: “Há muitas passagens em

que Israel é chamado povo escolhido. Basta citar algumas. “O Senhor teu

Deus te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os

povos que há sobre a terra (Deut. 7:6 e 14:2). “Feliz é a nação cujo Deus é

o Senhor, e o povo que Ele escolheu para sua herança.” (Sal. 33:12). “Mas

tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu

amigo, tu a quem tomei das extremidades da terra... e a quem disse: Tu és

meu servo, Eu te escolhi e não te rejeitei.” (Isaías 41:8 e 9).

E depois de fazer desfilar muitos outros textos do Velho Testamento, onde

só cuidou Deus de Israel, escreveu o Rev. Falcão: “Estas passagens

mostram a proeminência da doutrina da eleição na Bíblia”.

Em nenhum dos textos citados pelo rev. Falcão pode ser encontrada a idéia

abjeta e asquerosa de uma predestinação fatalista com conotação eterna.

Quando afirma o Senhor Deus ter escolhido e elegido Israel como seu

povo, não afirma ter escolhido Israel em meio a outras nações, porquanto

Israel nem sequer existia como povo ou como nação.

Israel é resultado da promessa feita a Abrão de que seria ele pai de

numerosa nação, sendo entretanto estéril Sarai, sua mulher.

Deus, pois, levantou um povo a partir do ventre estéril de Sara, estando já

ela além dos noventa anos, e tendo-lhe cessado a ovulação, conforme

Gênesis 15:1-6; 16:1; 17:17; 18:11; 21:1-3.

Israel, como nação, veio à existência a partir de uma promessa do Senhor

Deus a Abrão, depois Abraão, pai da raça.

Israel foi eleito povo de Deus, para fazer mediação entre o Senhor e as

outras nações, para interagir em questões físico-materiais. Jamais houve

eleição, em termos eternos, para a nação israelita.

Ninguém (particularmente) de Israel recebeu do Senhor nenhuma palavra

sobre uma bem-aventurança eterna, como sugerem os predesticionistas, a

exemplo do ‘infeliz’ Rev. Samuel Falcão.


6 – Abraão, até a morte do Senhor Jesus, foi retido no hades com todos os seus

descendentes, aqueles que morreram debaixo da promessa.

O Senhor contou, em Lucas 16:19 a 31, o que acontecia com Abraão.

Religiosos existem que, contrariando os fatos, afirmam ter estado Abraão

no Paraíso, ficando este entre as duas partes do hades, ou ao lado dele. O

seio de Abraão significava a comunhão com ele que todos quantos haviam

morrido debaixo da promessa, desfrutavam.

Mas Abraão estava no hades. Em uma parte superior dele, mas no hades.

foi possível o diálogo entre ele, Abraão, e o rico, sendo o rico um de seus

descendentes. Isso anula a idéia de ter sido Israel escolhido ou

predestinado em relação à eternidade. O rico era judeu.


“E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.” Atos 22:16. Se Deus tivesse arrastado Saulo a força para salvá-lo, como ele teria poder para deter-se? Como? Por que te deténs? Essa foi a pergunta de Ananias ao fariseu Saulo de Tarso. E Saulo decidiu invocar o nome do Senhor para que os seus pecados fossem perdoados. Isto não significa que Saulo tenha feito alguma coisa para se salvar, e nem poderia. Ele apenas confiou no que já estava feito. Apelou para Aquele que pode, o Senhor Jesus. Sendo judeu de judeu, criado aos pés do extraordinário rabino Gamaliel, e instruído conforme a lei dos seus pais, os judeus, e ainda sendo zeloso por Deus (Atos 22:3), teve que reconhecer não ter força moral para enfrentar a justiça de Deus. E apelou de forma sincera e consciente para o homem perfeito, o Senhor Jesus. Tentar provar que Deus salva pelo que o homem tem feito está tão distante dos planos do Senhor quanto está distante da Terra a estrela Antares, a 600 anos-luz, localizada na Constelação de Escorpião. E se alguém pudesse fazer alguma coisa neste mister, qual a necessidade de o Senhor ter morrido na cruz? Tentar, muitos tentaram e ainda tentam. Mas todos ficaram e ficam só na teoria. A justiça de Deus exige nada mais nada menos que o pecador se enquadre perfeitamente dentro de Sua vontade, vontade esta alicerçada no Pentateuco, na Lei de Moisés. Mas como o homem não consegue viver sem pecar, Deus enviou o Senhor Jesus. E cumprindo a Lei até o último jota e até o último til, tornou-se o salvador de pecadores. Agora, o homem perfeito, o Senhor Jesus, no lugar da vida de homens imperfeitos. Como se vê, o homem não pode fazer nada para se salvar porque tudo já foi feito! Para que o homem se salve, basta confiar naquilo que foi feito. Confiar porque foi perfeito. E não é por isso que o Senhor Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:19)? Se o Senhor não salvasse todos quanto O invocasse, em qualquer parte deste planeta, o Senhor seria o cordeiro de Deus que tira o pecado de que mundo? Do mundo de alguns “privilegiados”? Coisa que não combina com o caráter infinitamente reto do Altíssimo! Ou o Senhor só tiraria os pecados do mundo Ocidental do planeta já que são cristãos, em detrimento do mundo Oriental já que são pagãos? Teria o Senhor “predestinado” para tirar os pecados dos brasileiros já que somos considerados cristãos e esquecido do povo africano já que eles lá estão mergulhados práticas religiosas ocultas? Sinceramente, misericórdia! Não tem como errar! Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo! Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo! Romanos 10:9. É futuro do subjuntivo, meu filho! Vê se acorda! Tão logo a condição de crer seja satisfeita, o que é futuro vira passado: quem crer será salvo; quem creu, foi salvo eternamente. É condicional. E a condição está no crer. E não no ser eleito para isto! MARANATA!


Tenho aprendido que dizer a verdade em relação à eternidade do homem é dizer aquilo que Deus diria se pregasse. E Deus, o Eterno, jamais diria que a fé, a fé confiança, aquela que ao ser exercida na pessoa bendita do Senhor Jesus torna o homem remido para sempre, sim, jamais Deus diria que a fé é um dom. Não afirmaria tal coisa porque isto é uma tentativa de manchar-Lhe o caráter e, sobretudo, isto não é dito em lugar nenhum das Sagradas Escrituras. Todos os textos citados pelos defensores da Predestinação Fatalista, aquela que ensina que o homem é salvo porque foi eleito para isto independente de querer ou não, todos os textos citados por este grupo não passam de mentiras travestidas de verdade, o que é um perigo. É por essas arengas e briga de foice no escuro que o Senhor Jesus proferiu palavras contra a Igreja de Laudicéia das mais terríveis. Disse o Senhor: “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” Apocalipse 3:17. E pior ainda, Ele, o Senhor Jesus se encontra fora da Igreja, pois quem bate à porta só pode estar do lado de fora, Apocalipse 3:20. Laudicéia anda nua em relação às vestes da verdade. É triste ver pessoas de Bíblia à mão citando Efésios 1:5 para tentar provar uma verdade construída lá nos laboratórios de Calvino. Não dizem que o apóstolo Paulo não escrevia para qualquer um. Paulo escrevia para remidos, para os fiéis EM Cristo, Efésios 1:1. Foi a estes que o Eterno predestinou para FILHOS de adoção por Cristo Jesus! E para corroborar a clareza, porque mais claro que isso só na planície do Sol, isto só aconteceu com o pecador depois que ele, pecador, ouviu a palavra da verdade, o evangelho da salvação; e, TENDO TAMBÉM NELE CRIDO, Efésios 1:13. A predestinação aconteceu não no pecador, mas no Senhor Jesus para que todos quanto O recebesse pudesse se tornar filhos de Deus, João 1:12.

“Porque pela graça sois salvo, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem de obras, para que ninguém se glorie” Efésios 2:8,9.

Este texto tem mexido muito com muita gente. É motivo de inquietação dos inimigos do evangelho da graça do Senhor Jesus. Porque afirmar que o termo “isto” se reporta a todo um sistema de coisas declaradas anteriormente, inclusive a fé, é uma heresia tamanha, é querer tentar manchar o caráter de Deus. Coisa que não passará impune diante da justiça do Altíssimo! O termo “isto" nos remete ao que o apóstolo colocou em primeiro plano: o ser salvo pela graça. E isto não vem de obras de justiça praticadas por homem algum! Isto se dá por um ato de fé confiança depositado no sacrifício realizado pelo Senhor Jesus na cruz. Também afirmar que o termo “não vem de obras” se refere ao termo “fé” do versículo 8 é querer torcer ou esticar o texto para caber na cama de Procusto. O que diz as Sagradas Escrituras: “Porque, se Abraão foi justificado pelas OBRAS, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? CREU Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça” Romanos 4:2,3. O CRER de Abraão não foi considerado como obras, pelo contrário! Abraão confiou em Deus e isto foi-lhe imputado como justiça. O crer foi exercido pelo próprio Abraão. A confiança partiu de Abraão. Ele, Abraão, não foi arrastado por uma força que veio de fora independente de sua vontade. Abraão apenas creu na promessa de Deus e este ato de confiança agradou ao Altíssimo!

Que tipo de obras se refere o apóstolo em Efésios 2:8,9? Os defensores da Predestinação Fatalista afirmam que o ser salvo não pode ser através de um ato de fé confiança exercido por parte do pecador, de livre e espontânea vontade, porque a salvação não vem das obras, segundo Efésios 2:9. Isso é pra rir de tanta comédia ou pra chorar de tanta desgraça! As obras de Efésios 2:9 se refere às obras da Lei! E como ninguém será justificado diante do Grande Juiz pelas obras da lei, Romanos 3:20, a salvação não vem das obras. A salvação requer do pecador fé confiança no sangue do Senhor Jesus. Fé exercida por ele, pecador, depois de convencido pelo Santo Espírito, João 16:8. Aí sim! Convencido, ele, o pecador, decide entre invocar o nome do Senhor ou não invocá-Lo. Foi a recomendação dada por Ananias ao apóstolo Paulo quando ainda Saulo, Atos 22:16! De graça é que o homem e a mulher são salvos! De graça porque o Senhor Jesus pagou todo preço requerido pela justiça do Eterno. De graça para todos que, em qualquer lugar deste planeta, invoque o nome precioso do Senhor Jesus! Aí sim, depois de invocá-Lo como Salvador pessoal e único, passam a serem filhos e são predestinados para serem conforme o corpo de Sua glória, Gálatas 4:5,6; Romanos 8:29. MARANATA!

Aos remidos, graça e paz!


Qual era a Lei que era contra o homem nas suas ordenanças? A lei cerimonial? De jeito nenhum! Afirmar isso é trocar os pés pelas mãos! Ora, a lei cerimonial socorria o israelita quando este violava a lei moral! A lei cerimonial servia de socorro aos filhos de Israel! O Senhor Jesus nos resgatou da maldição da lei naquilo que era mais gritante, a lei moral! Toda a lei, a lei dada por Deus aos filhos de Israel, com seus 613 mandamentos, o Senhor venceu e a cravou na cruz com sábado e tudo! “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz” Colossenses 2:14. Perceba: não foi a lei que morreu para o remido, mas foi o remido quem morreu para a lei ao confiar no sacrifício de Cristo na cruz, pois este tomou parte na morte do Senhor pela fé: “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus; Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra” Romanos 7:4, 6. Isso é prego batido e ponta virada. Tudo isso foi resolvido na cruz! Por isso que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer, Romanos 1:16. E se o Senhor não tivesse resolvido o problema do homem perante a justiça Divina preceituada pela Lei Moral, o homem seria salvo de quê? O homem só é salvo para não ser condenado, lógico! E só existe condenação se houver juízo preceituado por lei. Tendo Cristo sido feito maldição para nos resgatar da maldição da lei, Lei Moral, “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” Gálatas 3:13, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, Romanos 8:1. Dizer que a lei que foi cravada na cruz foi a lei cerimonial é o mesmo que chutar a bola da marca do pênalti e mandar a bola pela lateral do escanteio. É errar em coisas primárias. Sendo o erro proposital ou não, não deixa de ser erro. É construção em cima de areia fofa que qualquer neblina leva fácil. A Igreja de Laudicéia é pobre e anda nua, Ap. 3:17, por essas e outras brigas de foice no escuro. Aos remidos, graça e paz!