Se fosse possível a teoria da Predestinação Fatalista (aquela que ensina que Deus já elegeu da eternidade somente alguns para gozar a salvação), se fosse verdade essa esquisitice, poderíamos afirmar que somente Israel é quem sairia na vantagem, pois assim está escrito: “Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; e quanto aos seus juízos, não os conhecem. Louvai ao SENHOR.” Salmos 147:19 e 20. Se Deus mostrou a sua palavra exclusivamente aos filhos de Abraão, quanto mais a salvação. Claro que os pregadores da “coisa” não hão de dizer amém a esta afirmação, pois se assim o fizerem derrubarão seus castelos de areia. Outra coisa bastante esquisita nesta doutrina de fabricação caseira é tentar conciliar o que está afirmado nas Sagradas Letras e o que os seguidores de Calvino afirmam. Afirmam eles lá, e os leitores podem confirmar isso no blog cincosolas, que “Jesus morreu com a intenção de tornar certa a salvação daqueles que foram eleitos para a salvação” apenas. Isso é o que dá quando pregadores mal intencionados se utilizam da Palavra de Deus para obterem lucro e defenderem seus movimentos religiosos considerados “tradicionais”. Se a intenção do Senhor fosse esta, mentiria o apóstolo, e mentiria feio, ao afirmar: “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” I Timóteo 1:15. E quem não for pecador neste velho mundo pecador que atire a primeira pedra! E onde ficaria a vontade Daquele que criou o Universo “que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.”? I Timóteo 2:4.


Não que a salvação dependa do pecador. Isto está fora de cogitação! Como o pecador poderia fazer algo se este está morto em ofensas e pecados, Efésios 2:1, prestes a despencar na perdição? Como? E como diz o ditado: morto que se preza nada faz, porque nada pode fazer! Claro, a salvação dependeu e depende exclusivamente do Senhor Jesus. É por isso que ele é salvador de pecadores. Todavia, o texto de Efésios 2:1 não fala de morte intelectual, da incapacidade de raciocinar, da capacidade de decidir. Se assim fosse, qual o sentido da tarefa do Santo Espírito ao convencer o pecador? “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.” João 16:8. Todo mundo que tem a cabeça no lugar sabe que convencer é levar o outro a conhecer a verdade, é persuadir a quem deseja crer. E ninguém pode fazer essa vez a não ser o próprio sujeito que deseja a verdade. Por exemplo: é impossível convencer o teimoso. Quem vive na teimosia de defender seu grupo religioso jamais largará mão de sua teimosia e continuará pondo sua vaidade acima daquilo que está de conformidade com o que é: a verdade. Dizer que o “Pai escolheu um grupo definido de pessoas para a salvação” não cabe nem na cabeça de um alfinete! Como é que está escrito? Que Deus amou aos que Ele elegeu para a salvação de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna? Olha o dedinho! De jeito nenhum! Pelo contrário! Está escrito que “Deus AMOU O MUNDO de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.


Os que alardeiam que o Senhor Jesus não morreu por todos estão diante de uma saia bem justa: o sacrifício do cordeiro de Deus não teria poder suficiente para tirar o pecado do mundo? Não seria eficaz ao ponto de não poder alcançar seus objetivos? E qual a necessidade do Verbo Eterno ter-se feito carne e morrer em morte de cruz senão para salvar todo aquele que invoca-se o Seu nome? Romanos 10:13. Bem, na transfiguração do Senhor Jesus diante de Pedro, Tiago e João, apareceram Moisés e Elias falando com o Senhor. E pala ocasião, Pedro disse: “E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias.” Pelo que a voz do Eterno se fez ouvir: “E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.” Mateus 17:4 e 5. Sim! Fora Moisés e fora Elias! Fora a lei e fora os profetas! Ali estava quem era superior: o Senhor Jesus. Só a ele ouvi! E o que dizer de Calvino, Armínio, John Owen, Lutero, Ellen Gould White, Spurgeon etc, etc, etc? Todos eles fora! Se não afirmam somente a verdade, àquilo que está nas Sagradas Escrituras do Novo Testamento, fora! Somente a verdade, nada além da verdade!


Aos remidos, graça e paz!




Saulo de Tarso foi criado aos pés do extraordinário rabino Gamaliel, vale lembrar. Preparado para defender a fé judaica até as últimas consequências. Isto ele fazia! Vivia para enaltecer o judaísmo, cujos valores foram dados pelo próprio Deus de Israel. Saulo não estava agarrado a nenhuma divindade pagã. Saulo seguia para Damasco, capital da Síria, por ordens do sumo sacerdote para trazer preso a Jerusalém qualquer que professasse o nome do Senhor Jesus. Saulo servia a Deus perseguindo o próprio Senhor. Para sua época, Saulo era mestre entre os judeus: falava várias línguas; conhecia como ninguém e procurava colocar em prática a lei de Deus; era instruído quanto a filosofia greco-romana. Deus, o Grande Eu Sou, não aparecera para qualquer um no caminho que dava para Damasco. E como ainda não havia palavra escrita do Novo Testamento, tinha que ser assim: debaixo de um resplendor de luz, caiu Saulo perante o senhorio do Senhor.

Só que tem um detalhe muito importante, Saulo não foi arrastado para debaixo da graça ali, no caminho de Damasco. O que se passou com Saulo naquele acminho foi uma experiência mística, algo extraordinário que não se aplica à experiência física. Experiência mística não salva e nunca salvou ninguém. Se assim fosse, todos deveriam correr para onde existem manifestações ditas espirituais. Por que Saulo foi instruído pelo Senhor a entrar em Damasco? Já não estava tudo certo? Nada estava certo ainda! Saulo não recebera a justificação, o perdão, a salvação, a adoção de filho ali na esplendorosa luz. Somente já em Damasco, à rua chamada Direita, na casa de Judas, Ananias manda Saulo invocar o nome do Senhor, Atos 22:16. Até então, depois de tudo que acontecera, até mesmo depois de Ananias revelar para Saulo que o Eterno havia de antemão o designado para que conhecesse a Sua vontade (e não designado para a salvação), para que visse o Justo bem como ouvisse a sua voz, depois de tudo isso Saulo continuava resistindo a tão grande apelo. “Por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, INVOCANDO O NOME DO SENHOR” Atos 22:16. A responsabilidade de invocar o nome do Senhor cabia a Saulo. E ele, sabiamente, o fez. A responsabilidade de decisão pertencia a Saulo: por que te deténs? Invoca já!

Somente quem se apega a revelações extras, a movimentos religiosos tradicionais, a teses de reformadores, vive considerando seus arrazoados indiscutíveis. A tarefa de conversão pertencia a Saulo. Isto está tão claro quanto a luz que Saulo viu! O Senhor não anda por aí aparecendo para alguém em esplendorosa luz, não é mesmo? O que aconteceu com Saulo foi uma coisa excepcional. Deus tinha propósitos na vida de Saulo que se estendiam para o mundo. Agora, Saulo teria que parar de resistir e, mais que isso, Saulo teria que invocar o nome do Senhor! O Senhor requereu de Saulo o que era possível ele fazer: confiar! E Saulo depositou confiança no Senhor! Aí sim, Deus o justificou. “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus” Hb 11:6. Se a fé confiança depositada no Senhor Jesus como único e suficiente Salvador não fosse de inteira responsabilidade de Saulo de Tarso ou de qualquer pecador que esteja morto em seus delitos e pecados, como advogam os pregadores da coisa inventada por Calvino e sua turma, que culpa teria esse miserável pecador em desagradar a Deus? Concordando com os pregadores da coisa asquerosa – aquela que ensina que Deus da eternidade já determinou quem participaria da salvação e quem Ele deixaria a míngua – não seria Deus responsável por tanta miséria salvando uns e condenando a outros? De um deus assim, nos livre Deus!

Inteligente que era, e inspirado pelo Santo Espírito de Deus, o apóstolo Paulo afirmou: “Porque TODO aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” Romanos 10:13. Somente os “eleitos”? Não! TODO e qualquer um! Qualquer argumento contrário a isso não passa de pura invencionice religiosa de fabricação caseira!




Aos remidos, graça e paz!



Michel Blanco, editor sênior do Yahoo! Brasil e mestre em Relações Internacionais (PUC-SP), declarou para o mundo, na matéria O pastor e o poste, conhecer pouco das Escrituras Sagradas. Isto não é novidade. Desde a antiguidade, os povos: gregos, egípcios, medos e persas, romanos e caldeus desconheciam por completo a Palavra do Grande Eu Sou. Isso tem uma causa: Deus, o Eterno, não deu Sua Palavra para ninguém, a não ser somente para o povo judeu. Assim foi registrado: “Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos, a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; e, quanto aos seus juízos, nenhuma os conheceu.” Salmos 147:19,20. Todavia, como o cristianismo é uma religião que tem suas raízes no judaísmo, e muitos por serem cristãos costumam arbitrarem sobre interpretações várias das Escrituras, mesmo declarando abertamente não terem competência para tal coisa, Michel Blanco brilhou em sua matéria até sua estrela não ser ofuscada pelo despreparo para interpretar as coisas eternas reveladas através das Sagradas Letras.


“Mas, até onde eu sei Jesus é um exemplo de humanismo e compreensão. Pelo visto, até hoje o cara estaria à frente de nosso tempo”, disse o editor sênior do Yahoo! Brasil. E Michel Blanco sabe de quê das Escrituras? Para ele, o Senhor Jesus não passava de um humanista, um altruísta, um exemplar a ser seguido quando o assunto é amor pelo outro. E o que é pior, no devaneio de Blanco, a humanidade hoje poderia estar à frente de Jesus, já que dispomos de recursos que os contemporâneos de Jesus não possuíam. Quando alguém dá uma de intelectual e moderno, dá nisso: um atropelo com consequências irreversíveis. Michel Blanco não está só neste barco furado. Com ele, vão os adeptos de Allan Kardec, os seguidores de Ellen White, o Clero Romano, os advogados da salvação pela perseverança (salvação gangorra – aquela que vai e vem) e todos aqueles que têm suas religiões por ópio. Dentro desse caldeirão religioso, não era de se esperar o contrário de Michel Blanco. Aparentando não acreditar nas crendices pregadas aqui neste velho país religioso, Blanco não teve como não se influenciar por um raio de “luz” da sabedoria cristã.

Mas, ainda bem que estes conceitos não combinam com o caráter justo do Justo. Deus não enviou Seu Filho para ser modelo para seu ninguém! Todavia, o Senhor teve que cumprir o modelo que a Lei de Deus exigia. Se o Deus que criou o Universo e que arquitetou o plano da salvação com toda sabedoria e prudência tivesse mandado seu Unigênito para servir de modelo, qual o sentido de Ele ter morrido, e morrido no vitupério da cruz? Não faria sentido nenhum! Todavia, os que têm Jesus como modelo consideram o sacrifício da cruz como sem sentido e escândalo. Contrariando tudo quanto é sabedoria religiosa e secular, o Deus que é fonte de toda sabedoria e causa sem causa da contingência humana, considerou o sacrifício do Senhor Jesus e homologou esse sacrifício ao ressuscitar Jesus dos mortos! Todos estes: reis, sábios, religiosos e não religiosos - parece ser o caso de Michel Blanco - terão que fitar os olhos Daquele que não se deixa escarnecer e responder em que se basearam para andarem dizendo que Jesus veio deixar modelo de vida para quem quisesse segui-lo. É uma lástima que homens tenham sabedoria para críticas aos costumes sociais, mas não tenham sabedoria para argumentar as questões vitais da Palavra de Deus.


Aos remidos, graça e paz!






Já temos dito aqui que uma mentira declarada, evidenciada, ali, nua e crua, é ruim. Mas não tem dificuldade nenhuma em livrar-se dela, basta usar o mais leve pingo de lógica e de razão. Todavia, não tem nada mais perigoso, nada mais danoso, do que uma mentira travestida de verdade. Essa tem levado muita gente para o poço da crendice. E haja gente engolindo de goela abaixo esses ventos de doutrinas. E o que é mais terrível: mente quem propaga a mentira e quem diz amém a ela!

Um exemplo mais que prático é o que tem sido propagado na matéria
Eleição é uma doutrina fundamental do blog cincosolas. Lá foi publicado:

“...quantos são salvos ou perdidos não depende da vontade da criatura. Tudo foi infalivelmente determinado e imutavelmente fixado por Deus desde o princípio, e tudo que acontece no tempo é apenas a consumação do que foi ordenado na eternidade.” Ainda bem que existem aspas para serem abertas e fechadas rápido.

Bem, não tornando o assunto arrastado, isto porque aqui já foram publicadas matérias suficientes sobre a Predestinação Fatalista, temos a dizer: o ser salvo não depende de homem algum, Efésios 2: 8 e 9. Agora, quanto à quantidade de salvos e perdidos já terem sido determinada na eternidade pelo Eterno isto é uma falácia sem medidas. Que Deus da eternidade viu quem iria se salvar ou não, está fora de cogitação. Mas isso não determinou a falência de seu ninguém. A presciência é uma observação extrínseca ao objeto observado! Deus é Soberano e não déspota! Não faz parte do caráter de Deus resgatar a uns e deixar ao léu a outros. Provas? Os textos? Sobejam! Só para não ser prolixo: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16. Ou o mundo aqui seria apenas o mundo dos eleitos? Sem comentários!

Agora vamos para a parte mais drástica: “e tudo que acontece no tempo é apenas a consumação do que foi ordenado na eternidade”. O que dói mais é que tal afirmação saiu de pessoas de Bíblia à mão. É por essas malícias religiosas que o Senhor sente ânsias de vômito em relação à Igreja. Se tudo que acontece no tempo é apenas a consumação do que foi ordenado na eternidade, o universo estaria diante de um Deus que tem o prazer de ver o sangue dar no meio da testa somente para ostentar sua Soberania. Misericórdia! Mais uma vez, misericórdia! Mais uma vez: isto não combina com o caráter santo do Eterno! Nesta hipótese absurda, a criança que padece frio, fome e nudez; o homem que disputa no lixo pedaços de carne podre com o urubu; os crimes hediondos; a corrupção que gera a desigualdade e toda mazela humana já estariam empacotados desde a eternidade. E o que é pior, infinitamente pior, tudo isto teria como arquiteto o Eterno Deus. Que seria tão soberano ao ponto de determinar também quantos teriam o privilégio daquilo que o homem mais carece: a eternidade.



Os que tais coisas pregam e ensinam hão de fitar os olhos de justiça Daquele que não se deixa escarnecer! E naquele dia, não haverá arrumadinho: o que é palha não se passará por ouro. E o que é feno não se passará por pedras preciosas. Tudo passará pelo fogo. Os que dizem ser Deus responsável, desde a eternidade, por tudo que acontece no tempo hão de amargar perante a justiça do Justo! Hão de pagar centavo por centavo daquilo que andam alardeando como se fosse verdade. E se tiverem com que pagar!




Aos remidos, graça e paz!


Jesus no Calvário

Jesus no Calvário por mim sofreu
A morte da maldição;
Minh’alma ganhou, com o sangue Seu
O preço da redenção
Do alto da cruz, Jesus exclamou:
“consumado está”, e o espírito rendeu;
O sangue verteu, e me expiou,
Unindo-me ao povo Seu.


Na cruz do Calvário, a cédula foi
Cravada que Ele riscou.
O véu se rasgou, a porta se abriu,
Aberta p’ra Deus ficou.
Sobre a cruz eu morri, com Cristo Jesus;
O meu “ego” falaz Sobre o lenho levou.
A noite fugiu, e raiou a luz!
Por Cristo eu salvo estou.



Na cruz do Calvário, ao mundo morri;
Aqui um estranho fiquei;
Não vivo mais eu, com Cristo me uni;
Que vida excelsa achei!
O Cordeiro de Deus minh’alma nevou;
O SANGUE PASCOAL a culpa tirou,
O destruidor minh’alma passou,
Em Cristo liberto estou.







Os principais grupos religiosos no mundo estão representados pelo gráfico e pelo mapa acima (abra as imagens para melhor visualizar). Se fizermos um comparativo entre o Cristianismo e as outras duas principais religiões do mundo, Islamismo e Hinduísmo, teremos os seguintes resultados, segundo informações colhidas no site Wikipédia: existem no mundo cerca de 2.106.962.000 de cristãos (sabe-se que o mundo cristão se divide numa cocha de retalhos, cheio de credos e doutrinas) contra 1,5 bilhão de seguidores do Islã e cerca de 851.291.000 são seguidores do Hinduísmo. Somada essas duas últimas já ultrapassaria o Cristianismo. Fora os casos das religiões populares da China e do Budismo que, acrescidas as estas, somariam em muito mais em relação aos Cristãos.

No caso específico acima, pergunta-se: o fato de o mundo não ser totalmente cristão é um problema de Predestinação ou de Evangelização? Observando o mapa acima, teria o Senhor predestinado mais aos Americanos em detrimento aos Africanos e Asiáticos? Por quê? Ou teria a Igreja falhado no “Ide” do Senhor?

Os que pregam e alardeiam a “doutrina” da Predestinação Fatalista estarão em maus lençóis quando tiverem que responder aos questionamentos acima diante dos olhos severos do Senhor.


Aos remidos, graça e paz!


Aqueles que têm a cabeça no lugar, ou melhor, aqueles que a cabeça não foi decapitada pela religião, esses sabem que responder a pergunta acima é difícil, para espanto de muitos. Neste país colonizado pelo Clero Romano se é evangélico porque não se é católico, espírita ou budista. Quando alguém se diz não ser evangélico pergunta-se logo a que religião, “igreja” ou movimento ela faz parte. E quando este alguém declara abertamente não ter “religião” logo vem a pergunta: você é ateu? Isto prova quão profunda é a religiosidade (crendice) neste velho Brasil.

A religião por aqui corre na veia. Tanto é assim que, brasileiro que se presa, reza o pai-nosso antes de eventos, benze-se ou frequenta lá o seu movimento. Sendo assim, se não é evangélico, tem que ser católico, espírita, budista, mulçumano, ateu ou coisa semelhante. Adorar ao Eterno, ser-Lhe grato, batalhar diligentemente pela fé que uma vez foi dada aos santos, sem apego a doutrinas particular, nem pensar. Isso seria coisa para “desviado”. Cada um no seu quadrado. E se evangélico: qual a “igreja”? E cada um vai defendendo com unhas e dentes a sua tradição, seu grupo religioso, seus dogmas, seu “ministério”, seu papado, seu etnocentrismo.

E neste caldeirão, nessa arena religiosa, todos se digladiam quando o assunto é salvação, sono do espírito, predestinação fatalista (como se essa coisa asquerosa existisse), persistência própria (com o cognome de perseverança), sábado ou domingo, embora a maioria entre em comunhão quando o assunto é Dízimo. Quando a resposta é afirmativa, quanto a ser evangélico ou não, você se expõe nessa arena e a resposta assume seu significado partidário.

Quando a Igreja deixou de ser Igreja e se transformou nisso que aí está, um amontoado de credos e doutrinas, surgiu Laodicéia: pobre, cega e nua. Apocalipse 3:14-17. A pobreza, cegueira e nudez de Laodicéia são em relação à verdade. Por conta desse contexto de miséria, o Senhor está a ponto de vomitar a Igreja. Apocalipse 3:16.

Você é Evangélico? Não! Ser Evangélico não é prerrogativa do remido!

Aos remidos, graça e paz!


O mundo assistiu a mais um terremoto com magnitude de 8,9 graus na escala Richter que assolou a costa do nordeste do Japão nesta sexta-feira, 11 de março, e gerou um tsunami de dez metros que arrastou cidades litorâneas. O tremor foi o 7º pior da história, segundo a agência americana, e também o pior já registrado na história do Japão. Um dia após o terremoto seguido de tsunami que devastou a costa leste do Japão, e em meio a uma sucessão de fortes réplicas do tremor, o número de mortos já passava de 600. Segundo a agência de notícias Kyodo News, a estimativa é de que o número de vítimas da tragédia pode chegar a 1.700, muitas delas afogadas.

Diante de tamanha tragédia natural, ficamos a imaginar em duas possibilidades: ou Deus permitiu tudo isso ou permaneceu passivo diante de tamanha catástrofe. Porque imaginar que Deus não poderia intervir seria absurdo, já que Ele é o Ser Soberano. Mas, os que conhecem a Deus sabem que jamais Ele ficaria assistindo a tudo isso sem fazer nada. Então, a segunda das opções levantadas acima está descartada. Então, a primeira opção, a de que Deus (por ser soberano) permitiu toda essa tragédia com o povo japonês, esta tem gente defendendo com unhas e dentes e jurando de pés juntos que Deus assim permitiu. Como esta turma nunca vai deixar disso, não é preciso ir muito longe para provar que este argumentozinho (de que Deus é responsável por tudo, já que Ele permite todas as coisas) é pífio. Porque se assim fosse, o mundo estaria diante de um Deus que gosta de ver o sangue dar no meio da perna somente para ostentar sua soberania que, aliás, nem soberania seria. Pelo contrário, seria tirania. Esta turma teimosa está prestes a prestar contas, não mais a homens!

Quem ama a verdade sabe que Deus nada pode fazer, por enquanto! O dia em que Deus agirá com total soberania absoluta neste velho mundo está chegando! E quando este dia chegar, aí sim, Deus se responsabilizará por este mundo: “ E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso SENHOR e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.” Apocalipse 11:15.

Até lá, só resta orar para que Deus use de misericórdia para com os remidos no Japão!

Aos remidos, graça e paz!



As questões abaixo ficam para os que defendem o credo da Predestinação Fatalista, aquela coisa asquerosa que ensina que Deus, desde a eternidade, determinou a glória para poucos e a condenação para muitos:

1º - Se o Senhor não pudesse tirar os pecados de quem o invocasse, de todos aqueles, em qualquer lugar deste velho mundo, Ele, o Senhor, seria o Cordeiro de Deus que tira o pecado de quê mundo? (No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.) João 1:29.

2º - Se Deus deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna, João 3:16, por que decidiu Ele, o Eterno, escolher de antemão aqueles que haveriam de ser salvos? Afinal, Ele amou o mundo ou não? Ou esse mundo seria outro, o mundo daqueles predestinados?

3º - Que tipo de homem Deus quer que se salve? Ou melhor, Deus salva quem Ele quer? E porque não salva a todos dando-lhes a fé como dom já que esta é a Sua perfeita vontade? “Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” I Timóteo 2:4.

4º - O Senhor mentiria ao prometer uma bênção a todos quando esta bênção estaria reservada para alguns predestinados a ela? “disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” Marcos 16:15 e 16. E qual a necessidade de alguém não crer se este fosse um não predestinado?

5º - O apóstolo foi inspirado pelo Santo Espírito ao dizer que: “Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.” Romanos 10:12 e 13. Por quem estaria sendo inspirados os que dizem que Deus, conhecendo de antemão, determinou uns para vida e outros para a morte?

Os textos acima sobejam para provar que o homem é livre para escolher. E quem o deu foi o próprio Deus. Os textos acima provam também que a ideia de uma Predestinação Fatalista, aquela que ensina que Deus já determinou desde a eternidade quem iria se salvar ou não, é pra lá de esquisito, no mínimo.

O que o apóstolo Paulo afirmou em Romanos 8:29-30 diz tudo, menos que Deus tenha escolhido um número reduzido para a salvação. Assim escreveu o apóstolo: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”. Claro está que o Senhor Deus predestinou aos que predestinou para serem conforme a imagem do seu Filho. O apóstolo fala dos remidos, dos já salvos. E o assunto tratado aqui é a redenção do corpo por meio da ressurreição: “E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” Romanos 8:23.

Melhor dizendo, Deus predestinou aos remidos, e somente depois de remidos, para serem conforme o Senhor. Escrevendo aos Efésios, Paulo chegou a dizer: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” Efésios 1:13. Deus não selou ninguém com o Espírito Santo da promessa desde os tempos da eternidade. Nem tão pouco salvou alguém e abandonou a outros. O salvo foi salvo somente depois que ouviu a palavra da verdade, o evangelho da salvação, e tendo Nele crido.

Sabemos que o que tem de gente que tentará provar que suas palhas são pedras preciosas não está no gibi. Mas vão provar como? Diante do fogo da justiça do Senhor? Nunca!
Graça e Paz!


A Igreja de Laudicéia, por ser pobre, miserável, cega e nua, não poderá fazer parte da Noiva do Cordeiro. É pura pretensão religiosa a ideia que se tem no mundo cristão de que toda a Igreja do Senhor é a Noiva. Isto não está dito em lugar nenhum das Escrituras. Pelo contrário, somos informados pelas Sagradas Letras de que a Noiva do Cordeiro se vestirá de atos de justiça: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.” Apocalipse 19:7 e 8. Desta forma, como pode toda a Igreja ser a Noiva do Cordeiro se a Igreja de Laudicéia não tem nem com que se cobrir? Apocalipse 3:17.

Pela força da lógica e da razão, temos que admitir que nem toda a Igreja fará parte da Noiva do Cordeiro. Pelo contrário, a Noiva sairá de dentro da Igreja. Cabe a nós, remidos, para fazermos parte da Noiva, ser vencedores. Pois aos vencedores está prometido se assentar com o Senhor Jesus no seu trono, Apocalipse 3:21. Somente estes, os vencedores de todos os períodos da Igreja é que farão parte da Noiva do Cordeiro. E para ser vencedor não é preciso morrer na fogueira nem morrer apedrejado como Estêvão. Porém, apenas guardar a fé como fez o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” II Timóteo 4:7 e 8. E a fé aqui não tem nada haver com a fé salvadora e sim com o conjunto de doutrinas dadas à Igreja, Judas v.3.

Os que andam defendendo com unhas e dentes seus dogmas, seu grupo religioso, pregando e ensinando a guarda de sábado ou de domingo, Predestinação Fatalista (como se essa coisa existisse), obras com o cognome de perseverança, dízimo e outras arengas mais, estes tais não poderão fazer parte da Noiva do Cordeiro. Se vestir de atos de justiça é requisito substancial para pertencer à Noiva. Somente quem prega a verdade, luta exclusivamente pela verdade, somente quem diz aquilo que Deus diria se pregasse é que se veste com linho fino. Estes sim farão parte da Noiva do Cordeiro.

Aos remidos, graça e paz!


É certo o ditado popular que diz: “Até um relógio quebrado estará certo duas vezes ao dia”. Mesmo quebrado, estará certo a certa altura. Mas, o que dizer de um relógio que funciona, mas funciona mal? Por exemplo, um relógio que sempre atrasa. Esse é pior que todos. Nunca podemos confiar nele. João Calvino (que inclusive tem muitos adeptos), aquele do calvinismo, que lembra muito a Predestinação Fatalista, parece ser um desses relógios: sempre está atrasado. Desta maneira não merece crédito. Pelo que consta no blog Cinco Solas, o conceito que Calvino espalhava da Bíblia era que tudo quanto estava na Bíblia era aplicável para si e seus seguidores.


Argumentou João Calvino: “Na Lei de Deus se nos deu uma perfeitíssima regra de toda justiça, que podemos chamar com toda razão ‘a vontade eterna do Senhor’, pois tem resumido plenamente e com clareza em duas Tábuas tudo quanto exige de nós”. Calvino, e sua prole, só esqueceu de um detalhe bem pequeno: que ninguém será justificado diante do Eterno pelo mandamento. Pelo contrário, as regras de justiça gravadas nas Tábuas da Lei encontram no homem injustiça e o condena (Romanos 7:8-11). É que Calvino tratou com a Palavra de Deus como quem quer montar uma bicicleta com uma roda de trator. Aí é de mais. Não cabe! Tanto é assim que ele se inclui nos dez mandamentos: “na lei de Deus se nos deu”, “tudo quanto exige de nós”. É a velha teimosia de muita gente querer tomar para si uma coisa que sempre teve um dono exclusivo: os filhos de Israel.


“Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” Êxodo 20:2,3. Só se Calvino e seus seguidores vieram de lá, da terra do Egito, e da época de Moisés. Coisa totalmente absurda. Na lei, em toda lei, com todos os seus ais, incluindo aí a Lei Moral e a Lei Cerimonial, o Eterno Deus, Criador e Sustentador de todas as coisas, não falava para qualquer Egípcio, Fenício, Caldeu. Nem tão pouco falou para os Latinos, Norte Americanos ou Europeus. Deixa disso! O Eterno falou exclusivamente para os filhos de Israel: “Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; e quanto aos seus juízos, não os conhecem. Louvai ao SENHOR.” Salmos 147:19 e 20. E é isto que está dito lá no Monte: “Eu Sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”. Êxodo 20:2,3. “Então disse o SENHOR a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: Vós tendes visto que, dos céus, eu falei convosco.” Êxodo 20:20 e 22. “Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-se.” Êxodo 31:16 e 17.


Não sei se Calvino guardava o sábado (tem gente que fica sem trabalhar no sábado pensando está guardando toda a Lei. No mínimo isto é má fé). De uma coisa sei: que não dá para acreditar no que Calvino diz porque um relógio atrasado sempre vai nos atrapalhar. Agora, se Calvino erra ao falar sobre a Lei do Senhor, imagina se dá para acreditar quando ele fala sobre a coisa esquisita denominada de Predestinação Fatalista?


Graça e Paz!


Os pregadores da coisa asquerosa, desta doutrina fabricada em laboratório particular, a Predestinação Fatalista, da qual o próprio Senhor sente ânsias de vômito, define a coisa assim: “predestinação é o eterno decreto de Deus que determina o que vai acontecer com cada ser humano individual, pois nem todos são criados para o mesmo destino. A vida eterna é predeterminada para alguns e a perdição eterna para outros”. E com este monstro defendem a soberania de Deus. Em outras palavras, para os pregadores da coisa, Deus seria responsável por tudo quanto é bom e também por tudo quanto não presta. Misericórdia! De um deus assim nos livre Deus. Claro que essa “doutrina” não foi encontrada na palavra do Eterno. Eles lá, os pregadores da esquisitice, recorrem a Calvino e a todos os seus seguidores que vieram depois dele a partir do século 16.


Ao se perguntar a um desses defensores da Predestinação Fatalista quem é responsável pelas misérias mundo a fora, eles engolem seco. E tem desgraça maior do que decretar a perdição de alguém? O Eterno Deus, Criador do Universo, Infinito, Sábio, não concordaria com esse ensino abominável. Não está no caráter de Deus decretar a falência de seu ninguém. Como não encontram bases para seus castelos, falam em dom de perseverança, graça irresistível, fé confiança como dom de Deus e tudo mais para não verem o mais leve chuvisco provocar uma grande queda na construção de areia fofa. Os textos citados por estes atropelam tudo quanto é razão, sinceridade e temor a Deus. Citam Romanos capítulo 8, Efésios capítulos 1 e 2 etc. E pra convencer os desavisados, que não são poucos, se apegam aos ensinos do Senhor, quando pregava o evangelho do Reino aos filhos de Israel. Já tratei neste blog sobre a Predestinação Fatalista. O assunto não se torna cansativo porque tem muita gente pregando, ensinando e jurando de pés juntos que Deus tenha decretado a perdição e a salvação da humanidade. Há de chegar o tempo em que Deus não permitirá que inverdades sejam ditas e proclamadas como tendo Sua própria assinatura. Os que assim agora fazem serão indesculpáveis perante a justiça do Eterno. Maranata!


Aos remidos, graça e paz!


Para se tornar o Salvador de pecadores o Senhor Jesus teria, necessariamente, que ensinar e praticar a Lei com todos os seus preceitos. E teria que viver a Lei de forma perfeita. No início do seu ministério, aos judeus (a quem pregava o evangelho do reino e não o evangelho da graça), já houvera dito: “Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.” Mateus 5:19. Essa sequência não poderia deixar de ser seguida. Ensinar sem conseguir cumprir seria sujar a água para beber depois.

Neste complicado contexto, o Senhor fez uma severa afirmação: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia” Mateus 7:21, 24, 26. Que dureza o evangelho do reino. O evangelho que anunciava aos filhos de Israel o reino dos céus, e não o reino de Deus. Isso porque, como ainda não havia o evangelho da graça, como o evangelho da graça ainda não era uma realidade, valia para os que estavam debaixo da lei (os judeus) os rigores da lei. E foi isto que o Senhor lhes deu. E não foi a lei dada apenas ao povo israelita?! (“Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; e quanto aos seus juízos, não os conhecem. Louvai ao SENHOR.” Salmos 147:19 e 20). O Senhor ratifica: “E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” Mateus 15:24.

Ao ensinar, as palavras do Senhor tinham endereço certo: os filhos de Israel. E foi preceituado pela lei de Moisés que o Senhor chegou a dizer: “Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mateus 5:19 e Mateus 7:12 – 14. Claro está que porta estreita, caminho apertado, nunca foi entrada para a graça salvadora. A porta estreita mencionada pelo Senhor dizia e diz respeito aos rigores da santa, justa e perfeita lei de Deus.

O evangelho anunciado pelo Senhor exigia do homem justiça própria: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5:20. E essa justiça teria que ter o padrão de nada mais nada menos que a lei dada por Deus aos filhos de Israel com todos os seus 613 mandamentos. E isto de forma perfeita até o último jota e até o último til.

O Senhor Jesus nasceu sob a lei, Gálatas 4:4. E se ele violasse um dos mais pequenos mandamentos não seria salvador. Foi por isso que, ainda na vigência do antigo pacto, afirmou: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.” Mateus 5:17. E cumpriu! E é por isto que ele é Salvador de pecadores. Quem prega a porta estreita e o caminho apertado como condição para a segurança e salvação do homem é tão racional quanto chamar um urubu de meu louro só por conta que este e aquele possuem penas. Todos que assim pregam ignoram que o Novo Testamento teve início na morte e ressurreição do Senhor Jesus.

A segurança do crente, e de qualquer um que o queira, não está na porta estreita e nem no caminho apertado. Entrar pela porta estreita e trilhar pelo caminho apertado somente o Senhor Jesus o fez! Todos que tentaram e tentam trocam os pés pelas mãos. A segurança do crente, e de qualquer um que o queira, está no sangue derramado pelo Senhor. Aí sim, existe escape, existe segurança eterna! Ensinar a porta estreita, caminho apertado como palavra de segurança é errar do primeiro ao quinto. É demonstrar que não entendeu a mensagem preciosa do evangelho da graça do Senhor Jesus. Mas tem muita gente que teima por trilhar por um caminho apertado, muitas vezes criado pelo grupo religioso do qual faz parte. Estes amam mais sua religião por ser “histórica” do que mesmo a verdade. Quando fitarem os olhos do Senhor, vão ter que se explicar!

Graça e Paz!


Este texto é a publicação literal de comentários feitos na matéria Inacreditável ao homem caído postada no blog Cinco Solas:


Paulo César disse:


Não dá pra acreditar é na afirmativa de que "Deus não encontra fé no homem capaz de acreditar nisso" (fecha aspas ligeiro!). Se assim fosse, qual o sentido do apelo: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."? Marcos 16: 15 e 16. Deus em sua palavra diria uma coisa e na prática seria outra? Onde está dito na Palavra do Eterno que o homem é incapaz de crer? Não vale fazer marabalismos! Isso basta.Graça e paz!

Clóvis disse:


Paulo,


Seu xará apóstolo diz que a fé vem pelo ouvir. Ou seja, a fé não está no homem, ela vem a Ele mediante a pregação do evangelho.Em Cristo,

Paulo César disse:


"Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: SENHOR, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." Romanos 10:10-17.


Oh, Clóvis! Primeiro, este é o texto com o seu contexto imediato (texto citado por você). Depois, parabéns por você afirmar que a fé vem pela pregação do evangelho. Isso é antigo. O meu xará, o Apóstolo, fez essa afirmativa inspirado pelo Santo Espírito. Fica fácil de entender que, se o evangelho for pregado (o evangelho da Graça do Senhor Jesus, tal qual Deus faria se pregasse), se o evangelho for pregado qualquer homem, em qualquer parte, é passível de crer, basta confiar. Viu como o texto é claro: "Todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo"? E que o ETERNO não faz diferença entre ninguém, pelo contrário, é rico para com todos os que o invocam? Pondere, homem! Que a salvação é totalmente de graça, e que nada ficou a depender do homem, isso nós sabemos. É prego batido e ponta virada. Agora, dizer que o homem está incapaz de crer, de confiar, pra sustentar uma tese pra lá de esquisita, ao ponto de querer (fica só na vontade, má vontade) responsabilizar Deus por dar a quem quer a fé salvadora é assinar o próprio atestado de loucura. Você como um grande homem, que vive ensinando a Palavra de Deus (logo de quem) não deveria ter citado o texto que citou no comentário acima. Porque ele não diz, nem de longe, o que você pretende.


Graça e Paz!