Por que grande parte dos cientistas não acredita nas palavras da religião? É porque se acreditassem, seriam religiosos e não homens da ciência. Esses homens da ciência pensam que aqueles que não passaram pela educação científica, os homens comuns, são como sonâmbulos: caminham envolvidos por uma nuvem de ilusões e equívocos que não os deixam ver a verdade. Míopes. Cegos. Veem as coisas de cabeça para baixo. E por incapacidade cognitiva mesmo. E essa é a razão pela qual os cientistas ouvem as palavras da religião com um sorriso condescendente (não só eles, mas todos que acreditam serem modernos demais).

Tudo se passa, no jogo da ciência, como se Deus não existisse... Se é daí que partem os cientistas, como poderiam eles acreditar naqueles que passam o tempo todo agarrados a um Livro Sagrado e possuem a ingenuidades de orar? Muitos considerados sábios demais para darem ouvidos aos que pautam suas vidas nas coisas sagradas agem como no famoso julgamento em que o juiz gritava: “A sentença primeiro, o julgamento depois”. Enlouqueceram tal qual o magistrado doido que queria ser mais real que o rei.


Mas a ciência tem suas insônias, seus buracos, seus sofrimentos sem fim. Pode ser que a ciência não acredite em deuses, mas que bom se eles existissem! Isso tranquilizaria o coração da ciência, dos moderninhos. Porque toda ciência, e todo moderninho de plantão, envelhece, decai, some. Em nome da técnica, do conhecimento empírico, das universidades, do meio acadêmico, despreza-se um conhecimento tão distante, tão diferente da sabedoria científica. O que seria para um “iluminado” do século XXI ouvir: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”? Seria loucura, seria placebo! 

Aos remidos, graça e paz!

Haverá um tempo em que o cordeiro se deitará junto com
o lobo. Metáfora de um Governo Absoluto. 
Se o Senhor Deus, o Grande Eu Sou, exercesse seu domínio com soberania absoluta nesta velha Terra, os pecados (de toda espécie) já teriam tido fim; a iniquidade estaria expiada e a justiça eterna estaria implantada, Dn. 9:24. O lobo estaria habitando com o cordeiro; e o leopardo se deitando junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andando juntos, e um pequeno os guiando. A vaca e a ursa pastando juntas e o leão comendo palha como o boi, Is. 11. Mas, onde isto está acontecendo agora? Só no reino da fantasia, e olhe lá! Ora, quem diz que isto já aconteceu ou está acontecendo está delirando, no mínimo. Claro que isto é futuro! 

Contrariando tudo quanto é religioso, somos informados de que todas as coisas ainda não estão sujeitas ao Todo Poderoso. Pelo contrário, existem principados, potestades e poder que, por enquanto, não estão sujeitos ao Eterno Deus, I Co. 15: 24-28. Isto só vai acontecer no fim. E o fim já aconteceu? Somente na cabeça dos que querem ser mais real que o rei!

Que fique claro aqui, porque sabemos disto, que o Deus Eterno, Criador e Todo Poderoso, sempre agiu com soberania absoluta sobre os filhos de Israel para preservar o cumprimento da promessa em relação ao Messias! Todavia, com a corrupção campeando, com homicídios e tanta roubalheira, a fome e miséria, desigualdade e prostituição, este mundo cão, dizer que o Brasil é do Senhor Jesus ou que este mundo é controlado pelo Altíssimo, neste contexto de miséria, somente para os presunçosos, jactanciosos, amantes mais de seu movimento religioso do que da verdade.

Deus há de agir, e todos hão de se curvar perante Ele!  Até mesmo os sábios, os autossuficientes, aqueles que consideraram a Palavra do Eterno como placebo! Os “santos”, os religiosos de carteirinha, impérios religiosos, todos estes hão de se submeter à soberania absoluta do Grande Deus! Por enquanto, a miséria casa e batiza neste mundo vil! Por enquanto!

Aos remidos, graça e paz!


“Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: o maior servirá o menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.” Romanos 9: 11-13.

Os pregadores da coisa esquisita, a Predestinação Fatalista, agarram-se à declaração feita pelo Senhor Deus “Amei a Jacó, e odiei a Esaú” para provar o improvável: a escolha de certas pessoas em particular dentre a massa comum de pecadores para sua própria possessão. Se alguém se atrever a perguntar quais foram os critérios utilizados por Deus para tal escolha, ouve-se um tremendo: é mistério, coisa que o vaso não deve perguntar ao oleiro. E se alguém duvidar desse delírio de Agostinho e seus seguidores, pondo a responsabilidade de invocar o nome do Senhor Jesus sobre o pecador, como está revelado nas Sagradas Escrituras, dizem os calvinistas de plantão que a soberania de Deus é tirada, como se isso fosse possível. É como se os pensadores do século XV e XVI tivessem a palavra final sobre as revelações de Deus para os homens. Ainda bem que Deus não nos entregou a essa babel de confusões!

“Amei mais a Jacó do que a Esaú”. Como o Deus da Bíblia poderia odiar uma criatura que nem mesmo se quer havia nascido? E como entrariam em coerência tais palavras com o que está escrito em Deuteronômio 32: 3 e 4: “Porque apregoarei o nome do SENHOR; engrandecei a nosso Deus. Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é”. Justo e reto? Abandonando e odiando um feto, um recém-nascido? Impossível isto!

E qual o significado então de ter ele aborrecido a Esaú? É simples! Deus prometera a Abraão que sua descendência seria abençoada e através dela seriam abençoadas todas as famílias da Terra. E o Senhor anteviu, porque Ele é Deus, Ele anteviu em Esaú um indivíduo de personalidade frágil, de caráter dúbio, vacilante, imprestável para ser o pai da nação que daria ao mundo o Salvador, o Messias. Deus optou por Jacó, cujo significado é Trapaceador. E a Bíblia não esconde as mazelas de Jacó enganando o próprio irmão, Gn. 27: 6-36, e enganando a Labão, seu sogro, Gn. 30: 37-46. Mas tratava-se de alguém de caráter forte e destemido e não profanava aquilo que era santo, como o direito de ser o primogênito, como fez Esaú, Gn. 25: 29-34 e Hb 12: 16 e 17. Além do que, a escolha de Jacó em detrimento com Esaú, não tem nada haver com a eternidade, com predestinação. Jacó foi escolhido para uma missão na Terra. E isto Deus fez porque tratava com o seu povo, Israel. Não está dito em lugar nenhum da Bíblia que Esaú foi abandonado à própria sorte nas questões da eternidade.

Como se vê, os pregadores daquilo que não existe terão que ter panos pras mangas para se explicar diante dos olhos severos do Senhor!


Aos remidos, graça e paz!