Se Cristo morreu somente
pelos pecados de alguns, ou melhor, se Cristo morreu somente pelos pecados dos
“eleitos”, tem-se que admitir um dos cinco pontos calvinista, o de que Jesus morreu
na cruz para salvar os eleitos do Pai. Se esta afirmativa não fosse tão contra
a verdade de Deus não mereceria comentários porque tal afirmação não resiste a
um pingo de luz. Por exemplo, sem muitas palavras, o que é que diz o texto
sagrado? “Esta é uma palavra fiel, e
digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus
veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” 1 Timóteo 1:15. Se Cristo tivesse
morrido somente pelos pecados dos “eleitos” estaria escrito diferente porque o
Santo Espírito teria cuidado na afirmação: “Cristo veio ao mundo, para salvar
os eleitos” ou “Cristo veio ao mundo, para salvar os escolhidos”, ou mais
ainda, “Cristo veio ao mundo, para salvar os salvos”. Mas, pelo contrário, está
escrito que “Cristo veio ao mundo, para salvar os pecadores”.
E
o que tem de manobrista, contorcionistas, na tentativa de explicar que
“pecadores” no texto de 1 Timóteo 1:15 não se refere a pecadores de fato não
cabe nem no Google. E o que dizer da conciliação da palavra “mundo” com a
palavra “pecadores” do texto? Os defensores da expiação limitada ficam todo
arrepiado, e fazem até uma pergunta que mais parece uma fórmula mágica para
tentar calar a boca dos desavisados: “Se Cristo morreu por todos, por que não
salva a todos sem distinção?”. Cristo morreu por todos de fato, mas nem todos O
tem de direito. Mas por que não O tem? Responsabilidade humana ou
responsabilidade de Deus? E Deus não “amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”? João 3:16. Pois é! Quanta coisa mal esclarecida por aqueles que limitam
a mais não poder o plano da salvação. Quem afirmou tal coisa, pra lá de
esquisito, a exemplo de John Owen, ou anda dizendo amém a uma “expiação
limitada” terá que ter bons argumentos diante daquele que não se deixa
escarnecer!
Aos remidos, graça e paz!
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